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    EUA condenam ordem de prisão contra Edmundo González

    Ex-líder da oposição venezuelana rechaçou a ordem de prisão e reforçou o pedido para ter acesso às atas eleitorais

    O ex-candidato da oposição Edmundo González em Caracas, Venezuela, se recusou a apresentar à Justiça as atas que, segundo ele, apontam sua vitória (Foto: REUTERS/Gaby Oraa)

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    247 - A embaixada dos Estados Unidos na Venezuela condenou o mandado de prisão emitido contra Edmundo González, ex-líder da oposição e autorproclamado presidente que disputou a eleição de 28 de julho contra Nicolás Maduro, declarado reeleito pelo sistema de justiça. A embaixada classificou a ordem de prisão como "injustificada" e criticou Maduro por não aceitar a "derrota" eleitoral, reforçando que não reconhece os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela e a Suprema Corte do país. 

    “Em vez de admitir a derrota eleição e se preparar para uma transição pacífica na Venezuela, Maduro já ordenou a prisão do líder democrático que o derrotou esmagadoramente nas urnas”, disse a embaixada americana. O comunicado foi citado pela CNN Brasil nesta terça-feira (3). 

    O Ministério Público venezuelano acusou González de diversos crimes, incluindo usurpação de funções e formação de quadrilha, após ele não comparecer a uma convocação para depor sobre a divulgação de supostos resultados eleitorais em um site. A Justiça venezuelana, por sua vez, aceitou o pedido e emitiu o mandado de prisão na segunda-feira. 

    O Ex-líder da oposição venezuelana reagiu, e rechaçou a ordem de prisão e reforçou o pedido para ter acesso às atas eleitorais. "O que o país precisa é ver as atas eleitorais, não de ordens de apreensão", diz a publicação de um comunicado da plataforma da oposição compartilhada pelo oposicionista.

    Diversos países, incluindo os Estados Unidos e membros da União Europeia, condenaram a medida, com o subsecretário de Estado dos EUA, Brian Nichols, e o chefe de Política Externa da UE, Josep Borrell, expressando suas críticas. A situação elevou as tensões políticas na Venezuela, onde a oposição continua a contestar os resultados eleitorais.

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