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    Ex-comandantes militares envolvidos no golpe de Estado de 2009 são presos em Honduras

    General que liderou o golpe de Estado, Romeo Vásquez Velásquez, está entre os presos

    Soldados caminham em frente à residência presidencial em Tegucigalpa, 29 de junho de 2009 (Foto: REUTERS/Edgard Garrido)
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    247 - Três ex-comandantes militares envolvidos no golpe de Estado em Honduras, ocorrido em 28 de junho de 2009, que derrubou o então presidente Manuel Zelaya, foram presos neste dia 5 de janeiro, conforme informou Gustavo Sánchez, chefe de Segurança do país.

    O Ministério Público de Honduras havia apresentado acusações de homicídio contra os detidos: o ex-chefe do Estado-Maior Conjunto na época do golpe, Romeo Vásquez Velásquez; o ex-subchefe Venancio Cervantes Suazo; e o ex-comandante do Comando de Operações Especiais Carlos Roberto Puerto.

    Sánchez divulgou a informação no último domingo (5) em seu perfil na plataforma X, com a mensagem: "As 3 prisões foram realizadas há poucos instantes pela Polícia Nacional de Honduras, em coordenação com o Ministério Público, nas cidades de Tegucigalpa e La Paz".

    O advogado de Romeo Vásquez Velásquez, Fernando González, confirmou a prisão de seu cliente, bem como a de Venancio Cervantes. 

    RELEMBRE - Zelaya foi retirado à força de sua casa em Tegucigalpa na madrugada de 28 de junho daquele ano, sob a mira de armas, por cerca de 200 militares que o algemaram e o levaram ao aeroporto, onde foi colocado em um avião com destino à Costa Rica.

    Em meio a manifestações populares, militares agiram de forma desproporcional e dispararam contra as pessoas com fuzis, em uma ação marcada pela violência e indiscriminação, conforme apontado pelo Ministério Público em sua denúncia.

    Os soldados diziam que tinham como objetivo impedir uma votação que buscava medir o apoio popular para a convocação de uma assembleia constituinte. Vásquez Velásquez afirmou que a decisão de expulsar Zelaya do país foi tomada conjuntamente pelo Supremo Tribunal, líderes do Congresso e o tribunal eleitoral. 

    À época, os Estados Unidos e parceiros regionais como Venezuela e Equador condenaram o ato como um golpe de Estado. A Organização dos Estados Americanos suspendeu a participação de Honduras no bloco. (Com informações da Sputnik). 

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