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    Ex-presidentes colombianos de extrema-direita pedem intervenção militar na Venezuela para derrubar Maduro

    Atual governo colombiano, do presidente Gustavo Petro, também contestou o processo eleitoral, mas não chegou a defender uma intervenção direta

    Alvaro Uribe (Foto: Reuters)
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    247 - Os ex-presidentes colombianos Alvaro Uribe e Ivan Duque pediram neste sábado (11) uma intervenção militar na Venezuela para derrubar o governo do presidente Nicolas Maduro, que tomou posse na sexta-feira (10) para um novo mandato de seis anos. 

    "Nós pedimos uma intervenção internacional, preferencialmente respaldada pelas Nações Unidas, que remova esses tiranos do poder e convoque imediatamente eleições livres", afirmou Uribe em um ato anti-Maduro na cidade de Cúcuta, conforme citado pelo jornal El Tiempo

    Por sua vez, Duque fez um apelo por uma "intervenção humanitária" na Venezuela. "Edmundo Gonzalez, como presidente legítimo da Venezuela, diante da usurpação, deve convocar a comunidade internacional, especialmente os países do sistema interamericano, assim como outros países comprometidos com a democracia, para que promovam uma intervenção humanitária na Venezuela que permita a proteção dos direitos humanos e o restabelecimento da ordem democrática", disse. 

    O atual governo colombiano, do presidente Gustavo Petro, de esquerda, não mantém relações tão amistosas com Caracas. Mais cedo na semana, Petro confirmou em seu perfil na plataforma X que não iria à cerimônia de posse de Maduro. Ele justificou a decisão citando a prisão de opositores progressistas do governo venezuelano e de ativistas pelos direitos humanos. 

    Em um processo eleitoral que foi contestado pela Colômbia e também pelo Brasil, os venezuelanos votaram para presidente em 28 de julho do ano passado. Maduro foi declarado vencedor com mais de 51% dos votos pelas autoridades judiciárias do país. 

    A oposição, no entanto, alegou uma vitória esmagadora, citando as atas eleitorais que receberam de seções de votação em todo o país. Isso levou a grandes protestos de grupos oposicionistas. Desde então, várias milhares de pessoas foram presas sob acusações de danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo. Oficialmente, o governo do presidente Lula ainda não reconheceu Maduro como vencedor.

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