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    EUA dizem que irão apoiar "retorno à democracia" na Venezuela

    Presidente Nicolás Maduro assumiu nesta sexta-feira o cargo de presidente da Venezuela

    Joe Biden e Nicolás Maduro (Foto: Reuters)
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    247 - Os Estados Unidos ameaçaram tomar medidas para "apoiar o retorno da democracia na Venezuela", após o presidente do país, Nicolás Maduro, tomar posse para um novo mandato presidencial nesta sexta-feira (10). A administração do presidente Joe Biden defendeu repetidamente que o opositor e ex-candidato Edmundo Gonzalez venceu o pleito presidencial, ao contrário do resultado anunciado pelas autoridades venezuelanas. 

    Publicação no site da Embaixada dos EUA no Chile diz que Gonzalez deve ser empossado: "Hoje, Nicolás Maduro realizou uma cerimônia de posse presidencial ilegítima na Venezuela em uma tentativa desesperada de manter o poder. O povo venezuelano e o mundo sabem a verdade – Maduro perdeu claramente as eleições presidenciais de 2024 e não tem direito de reivindicar a presidência. Os Estados Unidos rejeitam o anúncio fraudulento do Conselho Nacional Eleitoral de que Maduro venceu as eleições presidenciais e não reconhecem Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. O presidente eleito Edmundo González Urrutia deve ser empossado, e a transição democrática deve começar. Estamos prontos para apoiar o retorno da democracia na Venezuela". 

    A nota também mencionou as sanções anunciadas nesta sexta-feira contra a Venezuela, acompanhadas por medidas semelhantes adotadas pelo Reino Unido, Canadá e pela União Europeia.

    Maduro assumiu nesta sexta-feira o cargo de presidente da Venezuela para o período de 2025 a 2031. Ele prestou juramento sobre a constituição do país na Assembleia Nacional. 

    Em um processo eleitoral que foi contestado também pelo Brasil, os venezuelanos votaram para presidente em 28 de julho do ano passado. Maduro foi declarado vencedor com mais de 51% dos votos pelas autoridades judiciárias do país. 

    A oposição, no entanto, alegou uma vitória esmagadora, citando as atas eleitorais que receberam de seções de votação em todo o país. Isso levou a grandes protestos de grupos oposicionistas. Desde então, várias milhares de pessoas foram presas sob acusações de danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

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