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Governo da Venezuela denuncia estratégia dos Estados Unidos para desestabilizar o país

O embaixador venezuelano na ONU enfatizou que foram postas em prática estratégias para “varrer a confiança entre o Governo da República e o povo”

Jorge Rodríguez-Samuel MOncada-Nicolás Maduro (Foto: Telesur)

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247 - O embaixador venezuelano na Organização das Nações Unidas (ONU), Samuel Moncada, denunciou nesta segunda-feira (2) os planos dos Estados Unidos para prejudicar a sociedade venezuelana.

“Os Estados Unidos, com o poder económico que possuem, podem pagar agentes locais para fazerem propaganda, controlarem os meios de comunicação, as redes sociais, os jornalistas e criarem uma percepção sobre o país”, explicou Moncada durante o programa de TV Con Maduro  Mais.

No caso das eleições venezuelanas, sustentou que se criou a percepção de um país em ruína, com eleições que o Governo estava prestes a perder, razão pela qual os Estados Unidos tentaram culpar o Governo pela desestabilização do país.

“Eles disseram: a violência é essencial para que o plano ocorra. Depois percebemos que, paralelamente a estas catástrofes que pintaram, pretendiam criar um Sistema Eleitoral Nacional paralelo”, afirmou. 

“A verdade oficial ia ser substituída por uma verdade paralela deles, criada por um centro eleitoral, um sistema de transmissão e fontes que considerariam confiáveis”, indicou. 

A este respeito, o Presidente Maduro observou que tais “fontes confiáveis”, que incluem plataformas como Tal Cual, Effect Cocuyo, El Pitazo, entre outras, são portais fundados e mantidos pela USAID, que foram utilizados para realizar manipulação no preciso momento. 

“Seja num apagão massivo, seja num ataque massivo como o de 29 e 30 de julho, etc. Ou seja, eles estavam impondo a sua realidade paralela. Com forças internas, aproveitando as eleições, montaram os “comanditos”, que cultivaram a ideologia do ódio e da violência”, disse o presidente.

Por outro lado, Moncada afirmou que o objetivo da direita não era ganhar as eleições, mas sim destruí-las. 

“Criaram uma armadilha para o mundo com aspecto científico. No domingo apareceu na internet uma página chamada AltaVista PVT, onde divulgavam os resultados e todos os doadores são anônimos", explicou e mostrou um artigo científico publicado em revista por professores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, que mostra supostas evidências de que o presidente Maduro havia perdido as eleições.

O embaixador venezuelano na ONU enfatizou que foram então postas em prática estratégias para “varrer a confiança entre o Governo da República e o povo”.

O presidente Maduro denunciou que os Estados Unidos e os donos das redes sociais usaram artistas e influenciadores para atacar a Venezuela antes, durante e depois do processo eleitoral de 28 de julho.

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