Governo não negociará com fascistas, afirma dirigente do PSUV
PSUV afirma clara convicção de radicalizar Revolução Bolivariana
(Prensa Latina) - O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, afirmou nesta segunda-feira (5) que a Revolução Bolivariana tem clara convicção de radicalizar para entregar o poder ao povo.
Em sua tradicional coletiva de imprensa das segundas-feiras, o político venezuelano declarou que o povo foi quem votou em Nicolás Maduro, que alcançou 51,95% dos votos em 28 de julho.
"Queremos deixar claro para o mundo inteiro que a Revolução Bolivariana não está disposta a capitular sob nenhuma circunstância", e acrescentou que aqueles que "estão inventando suas histórias vão cair sozinhos e acabar como mentirosos".
O líder do PSUV manifestou que continuarão no caminho da paz, que custa, mas é o que "garante tranquilidade ao país e que as crianças tenham a pátria bonita pela qual estamos lutando para entregar".
Denunciou que houve uma campanha de ódio contra a juventude e pediu "muita força, unidade e ajuda mútua, que ninguém fique em silêncio diante das ameaças, denunciem a todas as instâncias para que haja justiça", enfatizou.
Cabello garantiu que não se sentarão com os fascistas, mas os enfrentarão com muita firmeza, com a Constituição e as leis da República, sem dar espaço.
O também parlamentar reafirmou que hoje mais do que nunca o Partido Socialista Unido apoia as decisões que o presidente Nicolás Maduro está tomando, entregando-se de corpo, alma e coração para defender a Revolução, e ele sabe que não está sozinho porque o povo o acompanha.
Ao se referir aos atos de vandalismo e terrorismo de segunda e terça-feira, o líder partidário afirmou que estão diante do ciberfascismo e tecnofascismo mais cruéis, ao utilizar as redes sociais para "gerar medo, impor matrizes de opinião e dar como verdade coisas que jamais aconteceram".
Destacou que houve expressões terríveis de ódio através das plataformas digitais contra líderes e suas famílias nos bairros, na comunidade, por parte desse setor terrorista liderado por María Corina Machado e Edmundo González, que são os chefes e responsáveis pela violência.
Nesse sentido, enfatizou que tentaram impor o fascismo por qualquer meio e garantiu que "não vamos dar espaço para isso, a justiça prevalecerá e está prevalecendo".
Para garantir a paz em todo o território nacional, deve haver justiça; acabaram-se os perdões e a clemência criminosa, ressaltou.
Além disso, comentou que todas as pessoas detidas estão sendo apresentadas aos tribunais e são acusadas de crimes de ódio e terrorismo; "somos obrigados a bloquear o caminho do fascismo e faremos isso com a Constituição na mão", destacou.
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