Edmundo González ignora Poder Eleitoral da Venezuela e pede motim contra Maduro
Em nota, o opositor se autoproclamou presidente da Venezuela
247 – O candidato da oposição venezuelana, Edmundo González, publicou nesta segunda-feira (5), na plataforma X, um comunicado convocando membros das Forças Armadas Nacionais para um motim contra o governo do presidente Nicolás Maduro, reeleito em 28 de julho. O comunicado foi divulgado após o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela reafirmar, na sexta-feira (2), que Maduro venceu com aproximadamente 52% dos votos, diante de quase 97% das urnas apuradas.
“Fazemos um apelo à consciência dos militares e policiais para que se coloquem ao lado do povo e de suas próprias famílias”, afirmou a nota. A oposição, liderada por González e por María Corina Machado, alega que González obteve 67% dos votos, enquanto Nicolás Maduro teria conquistado 30%.
No documento, os opositores pedem que as Forças Armadas Nacionais e os funcionários da polícia desconsiderem ordens do governo de Maduro.
A oposição também afirma que oferece garantias àqueles que cumprirem com o "dever constitucional” e destaca que "não haverá impunidade”.
Em seguida, o documento proclama Edmundo González como presidente da Venezuela. No entanto, a autoproclamação de González é simbólica, uma vez que o poder legal de reconhecer resultados eleitorais pertence ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.
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