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Líder chavista ataca proposta de Lula para novas eleições na Venezuela; oposicão também rejeita

EUA também voltaram atrás após inicialmente apoiarem a sugestão, que conta com apoio da Colômbia

Diosdado Cabello, vice-presidente do PSUV (Foto: Prensa Latina )

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247 - Após o presidente Lula sugerir a realização de novas eleições na Venezuela, ideia que foi inicialmente apoiada pelos Estados Unidos e pela Colômbia, o líder chavista Diosdado Cabello classificou a proposta como um "erro" e uma "estupidez". Cabello, vice-presidente do partido de Nicolás Maduro, rejeitou categoricamente a possibilidade de um segundo turno, argumentando que a Constituição venezuelana não prevê essa opção. "Aqui na Venezuela não há segundo turno. Não há segundo turno. A Constituição não prevê segundo turno. Isso não é uma ideia, é um erro, para não dizer estúpido", disse Cabello durante seu programa televisivo Con El Mazo Dando.

A proposta de Lula surgiu diante do impasse eleitoral no país, onde o Conselho Nacional Eleitoral declarou a vitória de Maduro, enquanto o Supremo Tribunal da Venezuela analisa as reivindicações da oposição, que alega fraude no pleito de 28 de julho. Mesmo com o recuo da Casa Branca, a ideia de novas eleições ainda conta com o apoio do presidente colombiano Gustavo Petro. Lula tem defendido uma solução negociada, sugerindo a convocação de novas eleições ou a criação de um governo de coalizão.

Cabello criticou duramente a sugestão brasileira e afirmou que as eleições não serão repetidas, alegando que Maduro venceu legitimamente. O chavista ainda aproveitou o espaço de seu programa para insistir que a Venezuela não permitirá interferência externa em seus assuntos internos.

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