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    Maduro diz que derrotou "a primeira parte de um golpe fascista”

    O presidente venezuelano disse ao povo diante do palácio presidencial que "o fascismo na Venezuela não passará"

    Nicolás Maduro (Foto: Reprodução)

    247 - O presidente Nicolás Maduro, no Palácio de Miraflores, ao se dirigir à mobilização permanente do povo venezuelano que acontece em Caracas, afirmou: “derrotamos a primeira parte do golpe fascista criminoso”.

    “E o fascismo na Venezuela não passará”, referiu o presidente, ao tempo que instou ao fortalecimento da união e mobilização popular.

    “Estou aqui por vocês e admiro muito a valentia do povo. Que viva a vitória de 28 de julho. Que viva a pátria, que viva a Venezuela”, exaltou.

    “A boa notícia é que a sala eleitoral decidiu aceitar o recurso, avocar-se ao processo, pedindo que os 10 candidatos se apresentem. Estarei lá. Espero que todos os candidatos compareçam. Quem não irá?”, precisou.

    O presidente referiu que todos os partidos apresentem suas atas. “Nós temos todas as atas. Que seja o Tribunal e o CNE que determinem tudo”, reiterou.

    “Eu disse isso de diferentes maneiras, fui a mais de 300 cidades. Quando dizia isso, via nos olhos de vocês. Eu sou povo e sei ler o rosto de vocês porque sou povo. Eu dizia: Vocês querem que volte a violência? Eles sim querem. Vocês querem que venham uns criminosos fascistas?”, recordou.

    Maduro também participou na quinta-feira (2) da reunião do Conselho Nacional de Economia Produtiva Setor Agroindustrial, onde se discutiram as linhas de trabalho para potenciar o aparato produtivo venezuelano e assegurou que a nação bolivariana derrotou as barreiras da guerra econômica e hoje na nação produz a maior quantidade de alimentos para o consumo dos venezuelanos.

    De igual maneira, o presidente afirmou que seu governo venceu a hiperinflação gerada pela conspiração política do imperialismo, em conjunto com os setores da extrema direita.

    Durante o encontro, o mandatário assegurou que está em marcha o primeiro golpe cibernético da história na Venezuela.

    Além disso, explicou que no desenvolvimento dos atos de violência que tiveram lugar no país, alguns confiaram nas promessas da oposição, “que são os responsáveis pelas sanções, e os mesmos que pediram as sanções, houve gente que acreditou nisso, aí está o poder do golpe cibernético que estão tentando impor à Venezuela”.

    O presidente também explicou aos presentes que se trata de “manipular as mentes das pessoas a partir de seus desejos, porque sabem o que as pessoas angustiadas desejam e o que não as angustia”.

    Em relação aos integrantes dos bandos violentos, assegurou que “não reclamam nada, 80 por cento dos integrantes dos bandos são criminosos que detivemos, não votaram, vinham preparados para o golpe que pretendiam dar na nação se fizessem o apagão do país”.

    “Quase 85 por cento são migrantes vindos do Texas, da Colômbia, do Peru e do Chile. Haviam preparado a maior emboscada e nós vimos golpes, mas não tínhamos visto uma criminalidade com essas características”, sublinhou Maduro.

    “Eles são o ódio, a violência, eles são o retorno da violência”, afirmou, ao anunciar que até o momento, foram capturados 1.200 integrantes dos bandos violentos.

    Maduro assegurou que não permitirá que a paz da Venezuela seja debilitada.

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