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Maduro diz ter prendido 1,2 mil "criminosos fascistas", que serão enviados a prisões de segurança máxima da Venezuela

A Venezuela mergulhou em um clima de protestos violentos após a reeleição de Maduro, que tem sido contestada dentro e fora do país

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

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247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a prisão de mais de 1,2 mil pessoas após uma série de protestos que tomaram conta do país em resposta à sua reeleição, ocorrida em 28 de julho. Em uma publicação na rede social X, o presidente prometeu capturar outras mil pessoas envolvidas nos distúrbios. "Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo", afirmou Maduro.

A Venezuela enfrenta um impasse político e social significativo desde que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro como vencedor das eleições presidenciais. A oposição, liderada por María Corina Machado e Edmundo González, contesta o resultado, alegando fraude e falta de transparência no processo eleitoral. A oposição reivindica a publicação dos resultados detalhados das urnas.

A coalizão opositora PUD alega que Edmundo González, principal adversário de Maduro nas eleições, recebeu 67% dos votos, enquanto Maduro teria obtido apenas 30%. Essas alegações inflamaram os ânimos da população, resultando em manifestações massivas em diversas partes do país. Organizações Não Governamentais (ONGs) reportaram a morte de pelo menos 12 pessoas durante os confrontos até esta quinta-feira.

Em meio à crise, a Suprema Corte da Venezuela convocou os dez candidatos à presidência, incluindo Maduro e González, para uma reunião nesta sexta-feira (2), com o objetivo de iniciar uma auditoria do processo eleitoral.

Em declaração recente, feita na quarta-feira (31), Maduro sugeriu que María Corina Machado e Edmundo González deveriam "estar atrás das grades", alegando que "a justiça chegará para eles". 

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