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    Maduro rotula a Vente Venezuela, de oposição, como "terrorista" e alerta sobre atentados

    Presidente também criticou governos de esquerda e de direita por manterem silêncio diante das ações conspiratórias e de sabotagem no país enquanto ocorre um processo eleitoral

    Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

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    HispanTV - O presidente Nicolás Maduro avisou que o partido opositor Vente Venezuela é um "movimento terrorista" que ameaça sua vida, a paz e a estabilidade do país.

    O mandatário venezuelano reiterou na terça-feira a denúncia de uma tentativa de atentado contra ele por parte de fatores extremistas, revelando que estão procurando "psicopatas" para tentar assassiná-lo. "Eles tentam atentar contra minha vida, como foi demonstrado ontem com a captura de dois indivíduos do movimento terrorista chamado Vente Venezuela, será Vente Terrorista", denunciou Maduro.

    Ele acrescentou que em 15 dias foram capturados dois grupos, um em Maturín e outro em Caracas, com planos de atentado pessoal, os dois grupos estão condenados e confessos, os dois estão ligados ao grupo terrorista Vente Venezuela, ao qual pertence a opositora María Corina Machado — inabilitada para se candidatar à presidência, após comprovada sua implicação em casos de corrupção —, ressaltou.

    Maduro lembrou que há provas das ações conspiratórias para atentar contra sua vida enquanto participava de uma mobilização que antecedeu a inscrição de sua candidatura presidencial perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). "O de ontem foi o mais vulgar de todos. Estava lá, o procurador (Tarek William Saab) disse, hoje, mostrou as provas, duas pistolas de 9 milímetros. Cada um tinha uma pistola. Nos telefones, tinham todas as provas, notas de voz, preparando o atentado. Eles estavam a 20 metros de onde eu estaria. Quem os descobriu? O povo", destacou o chefe de Estado.

    Maduro também criticou os governos de esquerda e de direita por manterem o silêncio diante das ações conspiratórias e de sabotagem na Venezuela em momentos em que ocorre um processo eleitoral para eleger o novo presidente do país. "Eles não são capazes de condenar os golpes, as tentativas que tentam contra a revolução, contra a paz. Eles calam de maneira cúmplice (...) Calam diante da realidade. Não são capazes de dizer uma palavra condenando os terroristas, os violentos", afirmou.

    Maduro comentou que apesar das tentativas de tirá-lo de vida e de gerar violência no país, a Revolução Bolivariana permanece nas ruas defendendo os ideais do comandante Hugo Chávez. "Eles não vão nos tirar das ruas. Continuamos nas ruas porque estamos indo em direção a uma vitória histórica em 28 de julho", previu.

    A denúncia do presidente venezuelano ocorre em um momento em que as autoridades descobriram e desmantelaram várias conspirações, enquanto um processo eleitoral está em andamento para eleger o novo presidente em 28 de julho.

    Nesse contexto, o governo da Venezuela informou no sábado que, "entre 2023 e 2024, conseguiu desativar efetivamente não menos de sete conspirações que tinham como objetivo atacar instalações militares, realizar atentados contra a vida da alta liderança da revolução bolivariana, gerar violência em atividades políticas e perturbar a paz nacional".

    Diante dos eventos de violência registrados no país bolivariano, Maduro apresentará ao Parlamento um projeto de "lei contra o fascismo".

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