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Marcha de Evo Morales contra Arce termina com ultimato: troca de ministros ou renúncia

Evo Morales e Luis Arce enfrentaram uma semana marcada pelo aumento da tensão na Bolívia, com confrontos violentos

Apoiadores de Evo Morales caminham em El Alto, 23 de setembro de 2024. (Foto: REUTERS/Claudia Morales)

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247 - O governo boliviano considerou uma ameaça à “continuidade da ordem democrática” o ultimato feito por Evo Morales ao presidente Luis Arce, exigindo a troca de ministros em 24 horas para que ele pudesse “continuar governando”, informou a AFP nesta terça-feira (24). 

Morales liderou uma marcha de sete dias até La Paz, marcada por confrontos violentos entre apoiadores de ambos os lados. Em um discurso, Morales cobrou a substituição de “ministros narcotraficantes, corruptos, drogados e racistas”, sem citar nomes específicos.

Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores alertou que Morales, com seu ultimato, “ameaçou interromper a continuidade da ordem democrática”.

Além disso, o MRE rejeitou “qualquer tipo de extorsão ou condicionamento contra a vontade do povo expressa nas urnas”.

Arce e Morales pretendem concorrer à presidência em 2025. Ambos representam o Movimento ao Socialismo, o maior partido de esquerda do país.

Após a oposição boliviana acusar o governo de violações em massa nas eleições presidenciais de outubro de 2019, o então presidente Evo Morales renunciou e deixou o país. Posteriormente, toda a liderança boliviana também renunciou. O poder foi então entregue à vice-presidente da oposição, Jeanine Añez. Em 2020, Luis Arce venceu as eleições presidenciais.

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