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"Nossa preocupação é ajudar", diz Celso Amorim após críticas de Lula e do Itamaraty às eleições na Venezuela

Ex-chanceler e assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim diz que o processo eleitoral venezuelano é "complexo"

Celso Amorim e Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/Twitter/@NicolasMaduro)

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247 - Na terça-feira (26), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nota na qual dizia acompanhar "com expectativa e preocupação" o processo eleitoral na Venezuela. Nesta quinta-feira (28), o próprio presidente Lula (PT) fez críticas ao pleito no país vizinho e disse que falou ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, 'que a coisa mais importante para restabelecer a normalidade na Venezuela era não ter problema no processo eleitoral. Era que a eleição fosse convocada da forma mais democrática possível'. Ele prosseguiu, afirmando que o impedimento da opositora de direita María Corina Machado pode ser superado, mas também criticou as recentes decisões das autoridades venezuelanas impondo barreiras a adversários do oficialismo.

Em entrevista ao jornal O Globo, o ex-chanceler e assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou que o processo eleitoral venezuelano é "complexo" e confirmou a preocupação brasileira com o desenrolar dos acontecimentos. "Nossa preocupação é ajudar em um processo complexo, difícil, de maneira que as eleições transcorram bem". Para Amorim, tanto as declarações de Lula quanto a nota emitida pelo Itamaraty não afastam o Brasil da intenção de contribuir para as eleições venezuelanas.

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