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Venezuela abre investigação para apurar mensagens de ódio divulgadas pelo WhatsApp

Maduro esclareceu que não ordenou bloquear o Whatsapp

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

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247 - O presidente venezuerlano, Nicolás Maduro, informou nesta terça-feira (6) que a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) abriu uma investigação contra as pessoas que emitiram mensagens de ódio e ameaças pelo WhatsApp.

Maduro denunciou que no WhatsApp foram transmitidas milhares de mensagens pedindo que fossem assassinados ele próprio e os chavistas.

O chefe de Estado esclareceu que não ordenou bloquear o aplicativo, mas confia “na consciência de cada um dos venezuelanos” para que se juntem e tomem a decisão de desinstalar este serviço de mensagens. “Assim, cada um deve tomar medidas em sua casa e cada um é livre para escrever o que quiser, mas não se deixem mais espionar nem ameaçar pelo WhatsApp”, enfatizou.

Além disso, o chefe de Estado indicou que “a maioria dos telefones que estavam ameaçando eram colombianos, peruanos, chilenos e americanos. Agora, os que utilizaram telefones venezuelanos, nós temos todos e vamos alcançar cada um com a lei, a justiça, a ordem e a paz”.

Nesse sentido, reiterou que “nossa batalha não é com espadas e lanças (...) é com consciência, com a verdade, com a justiça, com a lei, com a Constituição”, sublinhou.

Maduro reiterou o chamado para denunciar os cidadãos que ameaçaram outros cidadãos por sua preferência política.

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