Os valentões bolsonários do bizarro ‘Clube Sem Opinião’
O vírus da estupidez que caracteriza a Era Bolsonaro contaminou mortalmente um setor que deveria estar acima da mediocridade galopante do capitão e sua manada: o jornalismo
O vírus da estupidez que caracteriza a Era Bolsonaro contaminou mortalmente um setor que deveria estar acima da mediocridade galopante do capitão e sua manada: o jornalismo
Na paz, como na guerra, alguns homens lidam com as causas e os efeitos de suas decisões anestesiados para as consequências éticas e morais que tornam a humanidade melhor ou pior. Por erro de julgamento, por equívoco acidental ou por deliberada intenção, atos e fatos marcam para sempre o destino de pessoas, de grupos, de corporações, de Estados e de povos inteiros
Censura rima com ditadura, tortura, grossura -- coisas que emergem agora de maneira muito feia na Casa política que deve representar a cidadania da civilizada capital gaúcha
No espaço de treze dias, entre meados de junho e início de julho, o ministro da Justiça, Sergio Moro, rebateu acusações e degustou elogios durante mais de dezesseis horas em duas sessões sucessivas e tumultuadas perante senadores e deputados do Congresso Nacional
A citação em tom de elogio parece mais o escorregão habitual de quem tem a língua sem controle e um desapego incondicional à inteligência. Na verdade, o nostálgico capitão agora lembra da Condor pelo que ela tem de pior
Os direitos humanos — que hoje celebramos aqui — estarão sempre ameaçados quando a estupidez interdita a inteligência. A Universidade é nossa última trincheira de resistência. Reitoras e Reitores, por favor, resistam à imbecilidade e à ignorância!
O perverso 'Efeito Bolsonaro' no Rio Grande, avassalado pela onda do conservadorismo, parece ter corrompido consciências, interditado coragem e diluído biografias
FHC, Ciro e Simon sucumbem e rasgam a biografia
A Itália faz o que o Brasil nunca fez: botou no banco dos réus os militares brasileiros envolvidos com a Operação Condor, a multinacional repressiva que nos anos 1970 coordenou a caçada a dissidentes no Cone Sul do continente, dominado na época pelos generais das ditaduras que assolavam a região
O fim melancólico de Joel Silveira, que Geneton definia como precursor do New Journalism que fez a fama de profissionais festejados como Gay Talese e Truman Capote, explica um pouco a visão cada vez mais pessimista que Geneton tinha do próprio jornalismo na atualidade
"Enquanto a Argentina faz história na inédita condenação dos criminosos da Condor, o Brasil marca passo e retrocede. Depois de cinco generais-presidentes responsabilizados pela violência da ditadura, Brasília abrigou, em sequência, seis presidentes civis omissos diante da impunidade dos torturadores. E chega ao fundo do poço, agora, com o inesperado e exasperante Governo Temer. Que vergonha, Brasil!"; confira análise do jornalista Luiz Claudio Cunha