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    Wendrell Elias dos Santos Gomes

    Especialista em Neuropsicopedagogia. Licenciado em Letras (Português e Espanhol), Pedagogia e Artes Visuais. Professor de Língua Portuguesa e outros componentes curriculares, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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    Frequência e Aproveitamento Escolares na Rede Paulista: Uma Atual Fraude ou Equívoco?

    "Várias notas, que foram divulgadas anteriormente, estão superiores ao que realmente estavam"

    (Foto: Reuters)

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    Há dezenas de anos que existem formas para compensações de falta e aproveitamento escolares, na Rede de Ensino Pública Paulista. No entanto, ultimamente, por meio dessa atual gestão de Tarcísio e Feder, tais compensações estão em um nível absurdo.

    Por meio da Resolução Seduc – N° 38, de 3 de junho de 2024, atualmente, diretores e vice-diretores dessa rede são avaliados por sete critérios. Entre eles, dois serão abordados neste artigo: “Aluno Presente” e “Prova Paulista”. O item “Aluno Presente” condiz ao fato de que o sistema Secretaria Escolar Digital (SED), por meio da gestão da unidade escolar, pode colocar o estado “dispensa” para quaisquer alunos, com ou sem justificativas. Ao ficar dispensado, o aluno não terá faltas. Assim, o indicador escolar de frequência poderá ser melhorado, por meio dessa opção de “ajuste” que diretores ou vice-diretores podem fazer. Outro item importante é a “Prova Paulista”, que é uma avaliação externa, proveniente da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP).

    Esse tipo de exame, que é controverso para os educadores, teve resultados manipulados ou errôneos. Desse modo, várias notas, que foram divulgadas anteriormente, estão superiores ao que realmente estavam. 

    Considerando que esse mesmo fato de “notas acima do real” ter acontecido no estado do Paraná, enquanto Feder foi secretário, denúncias atuais, a fim de contrariar essa “suposta” manipulação, devem ser feitas.  

    Contudo, assim como fez no Paraná, a gestão paulista que não atingir boa frequência escolar (mínimo de 80%) e aproveitamentos, será avaliada pela Seduc-SP. Dessa maneira, poderá ser advertida, transferida ou outras punições relativas.

    No entanto, o problema não está no fato de a gestão não tentar melhorar os indicadores; mas, sim, no fato de “maquiá-los”, para tentar se manter empregada, embora tenha que esconder uma realidade das escolas paulistas.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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