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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Marionete da Faria Lima

Rocha Barros, com seu conselho neoliberal, favorável ao ajuste fiscal, simplesmente, quer aumentar o lucro dos rentistas

O sociólogo Celso Rocha de Barros (Foto: Paulo Emílio)

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O articulista Celso Rocha Barros, da Folha de São Paulo, pensa, como cientista político, com a cabeça da Faria Lima, a cabeça do capital financeiro, rentista, cuja essência é a permanente acumulação capitalista, no cenário da financeirização, para elevar sua rentabilidade cadente na  economia de mercado, engolida, crescentemente, por monopólios e oligopólios.


Como a competição é ultrapassada pelos que atuam em oligopólio, o mais forte engolindo o mais fraco, como algo da natureza dialética do capital, este prega o óbvio: corte nos gastos sociais por considerá-los custo e não renda, que eleva demanda global.
Gastar mais em saúde, em educação, previdência, segurança, infraestrutura em geral etc, do ponto de vista do trabalho, é o oposto do ponto de vista da Faria Lima.


Lula é o ponto de vista do trabalho em acomodação com sistema capitalista neoliberal, por isso, seu governo reformista reajusta o salário mínimo acima da inflação, para que o salário médio, na economia, que, afetada por esse ponto de vista distribuidor de renda, se eleve. Trata-se do jogo da promoção lulista de melhor distribuição da renda.


Maior oferta de bens e serviços, conforme o ponto de vista do trabalhador, de Lula, proporcionará desenvolvimentismo nacionalista, opostamente, ao neoliberalismo que avança, quanto mais o ponto de vista do articulista, que pensa como a Faria Lima, predomina, gerando não a justiça social, mas a desigualdade social.

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Contraditoriamente, o capitalismo entra em crise diante da desigualdade social porque, dialeticamente, barra investimentos.
O especulador Armínio Fraga, economista de carteirina do PSDB e da Faria Lima, fez mea culpa ao reconhecer que o maior erro histórico dos tucanos foi o de manter a taxa de juro selic, no tempo dele, na casa dos 26%, bem acima do crescimento do PIB.
Resultado: incontrolável desigualdade social que espanta investidor.


Quem vai investir na produção para não ter retorno pelo capital investido, se a desigualdade barra investimentos.
Melhor descolar da produção e colocar capital na especulação, no rentismo, como é a especialidade de Armínio, pregador do arcabouço fiscal que propõe não gastar em educação, nem em saúde, conforme valorização dos salários, gerando, segundo ele, aumento de custo e, consequentemente, de inflação.


Sem investimentos, na tentativa de aumentá-los cortando custo em nome do combate neoliberal à inflação, o capitalismo entra em estagnação, com maior avanço dos oligopólios e destruição consequente da economia de mercado que esses articulistas do capital tanto apregoam

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Rocha Barros, com seu conselho neoliberal, favorável ao ajuste fiscal, simplesmente, quer aumentar o lucro dos rentistas, quando vocaliza o pensamento especulador da Faria Lima, devidamente, vocalizado pelo seu porta-voz midiático, a Folha de São Paulo.

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