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      Elvino Bohn Gass

      Deputado federal (PT-RS) e líder da Bancada do PT na Câmara

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      Soberania e desenvolvimento: Lula retoma indústria naval no País

      De novo, Lula demonstra sua confiança na capacidade do setor naval brasileiro de alavancar a logística e a segurança energética do país

      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de retomada da indústria naval e offshore brasileira no âmbito do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras. Tebig, Angra dos Reis - RJ. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

      O presidente Lula assina, nesta segunda-feira (24), em Rio Grande, cidade portuária do sul gaúcho, um contrato do Programa de Ampliação da Frota da Petrobras/Transpetro, que prevê a construção de quatro navios da classe Handy, avaliados em 70 milhões de dólares cada um. Essas novas embarcações serão utilizadas no transporte de derivados de petróleo pela extensa costa brasileira. Portanto, não estamos falando apenas de eficiência operacional, mas também de soberania.

      De novo, Lula demonstra sua confiança na capacidade do setor naval brasileiro de alavancar a logística e a segurança energética do país. Rio Grande, por sua vez, viveu seus melhores dias nos governos anteriores do PT quando houve forte crescimento impulsionado pela demanda por embarcações no mercado externo e o apoio governamental por meio de programas como o "Programa de Revitalização da Indústria Naval Brasileira" e o "Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Defesa". Neste período, o Estaleiro Rio Grande (ERG), começou a aumentar a sua capacidade de produção e atraiu diversos contratos importantes, especialmente para a construção de plataformas de petróleo, navios petroleiros e outros tipos de embarcações para o mercado interno e internacional. Tudo isso gerou milhares de empregos e reverteu o quadro histórico de depressão econômica na metade sul gaúcha.

      Infelizmente, os governos do pós-golpe, Temer e Bolsonaro, tinham outros planos tanto para a Petrobras quanto para a indústria nacional: eles queriam vender tudo, entregar tudo e acabaram por destruir tudo.

      Mas, Lula voltou e tem, agora, a coragem de retomar os investimentos na indústria naval própria por entender que esse tipo de investimento gera uma cadeia produtiva robusta, envolvendo diretamente centenas de trabalhadores e promovendo o fortalecimento de toda a economia regional.

      A postura do governo, ao apostar na ampliação da frota de embarcações da Petrobras e Transpetro, vai muito além de um simples contrato de construção naval. Trata-se de uma estratégia integrada para estimular setores que tradicionalmente movimentam grandes volumes econômicos, como o transporte de combustíveis e derivados de petróleo. Esse movimento não só moderniza a logística nacional, mas também cria um ambiente propício para o surgimento de novas oportunidades de trabalho e desenvolvimento tecnológico.

      Além disso, o apoio do presidente Lula ao evento simboliza uma continuidade de políticas que já vêm se mostrando eficazes em promover o crescimento sustentável. A iniciativa reforça a importância de se apostar em projetos de infraestrutura e tecnologia que impulsionem o país. E a ampliação da frota da Petrobras e Transpetro não é apenas um marco na indústria naval; é, sobretudo, um símbolo de um governo que está comprometido com o futuro e com o bem-estar de todos os brasileiros.

      * Deputado Federal PT/RS, vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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