"Taxad" é uma mentira dos ricos
"Quem mais cobrou impostos no Brasil foi o governo fascista do inelegível", escreve Bohn Gass
Em 2022, último ano da dupla Paulo Guedes/Bolsonaro, a carga tributária do Brasil chegou a 33,07% do PIB; a maior desde 2012. Em um ano de Lula, com Fernando Haddad na Fazenda, essa carga foi reduzida para 32,44%. Neste período, Haddad fez o PIB e o emprego crescerem e a inflação diminuir.
Além disso, Haddad comandou a Reforma Tributária que o Brasil esperava há quatro décadas. A reforma reduz a carga tributária para 90% do povo brasileiro; imposto da cesta básica foi zerado e os mais pobres terão isenção de água, luz, gás e, ainda, cashback.
Ou seja, não tem essa de “taxad”, coisa nenhuma! Quem mais cobrou impostos no Brasil foi o governo fascista do inelegível.
Mas, então, porque inventaram esse apelido injusto (“taxad”) para o mininstro da Fazenda?
É simples: com o compromisso de equilibrar as contas públicas, Haddad precisou identificar de onde poderiam vir novas receitas e em quais setores se poderia reduzir a despesa. Nesta busca, descobriu cerca de R$ 546 bilhões em benefícios fiscais, ou seja, isenção de impostos. E ao verificar quem mais estava se beneficiando disso, localizou, por exemplo, o agronegócio e o setor de combustíveis, ou seja, os mais ricos.
Assim, toda a vez que cobram de Haddad o equilíbrio das contas, ele repete que é preciso corrigir algumas distorções fiscais que constituem verdadeiros privilégios no Brasil. Pronto. Isso bastou para que ele virasse alvo dos ricaços brasileiros. Daí nasceu o apelido cretino que, como tudo o que a direita repte e se encarrega de espalhar, é mentiroso.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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