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    Alckmin sai em defesa de Haddad após ministro ser chamado de "taxad" e aponta queda da carga tributária

    Apesar das críticas, a carga tributária diminuiu no primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

    (Foto: Ricardo Stuckert)

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    247 - O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) saiu em defesa de Fernando Haddad após internautas criticarem e repercutirem nesta terça-feira (16), pelas redes sociais, o termo "Taxad", uma referência ao ministro da Fazenda. Apesar das críticas, a carga tributária diminuiu no primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, justificou o vice.

    "Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, até que caiu um pouquinho", afirmou Alckmin, de acordo com jornal Folha de S.Paulo.

    "A questão dos [impostos para compras internacionais acima de] US$ 50 é que precisamos preservar o emprego. Quando você soma todos os tributos da indústria, dá quase 80%. Então o que se está buscando é ter uma lealdade concorrencial e que aquele tributo que o estrangeiro paga, não ser o dobro ou o triplo do produtor aqui no Brasil."

    Saiba mais - O Tribunal de Contas da União (TCU) informou, em junho, que foram adotadas 32 novas desonerações de impostos no ano passado, com impacto total de R$ 68 bilhões a menos na arrecadação.

    Em 2023, foram arrecadados R$ 3,521 trilhões em tributos, impostos e contribuições. O valor representou 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados da Receita Federal e do Ministério da Fazenda. O número do ano passado é 0,64 ponto menor que um ano antes, em 2022, e foi o menor patamar desde 2020.

    De acordo com informações publicadas na coluna de Fernando Nakagawa, o Imposto de Renda das empresas foi o item que mais colaborou com a queda. Os pagamentos pagaram 2,34% do PIB em IR, valor 0,45 ponto menor que um ano antes. Também caiu a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas, que ficou em 1,34% do PIB, baixa de 0,21 ponto.

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