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    Haddad vira "Taxad" nas redes sociais, mas a carga tributária diminuiu no primeiro ano do governo Lula

    O TCU informou que foram adotadas 32 novas desonerações de impostos no ano passado, com impacto de R$ 68 bilhões a menos na arrecadação

    Receita Federal, subordinada ao Ministério da Fazenda (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - Internautas criticaram a inflação no Brasil e repercutiram nesta terça-feira (16) pelas redes sociais o termo "Taxad", uma referência ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Apesar dos comentários, a carga tributária diminuiu no primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Tribunal de Contas da União (TCU) informou, em junho, que foram adotadas 32 novas desonerações de impostos no ano passado, com impacto total de R$ 68 bilhões a menos na arrecadação.

    Em 2023, foram arrecadados R$ 3,521 trilhões em tributos, impostos e contribuições. O valor representou 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados da Receita Federal e do Ministério da Fazenda. O número do ano passado é 0,64 ponto menor que um ano antes, em 2022, e foi o menor patamar desde 2020.

    De acordo com informações publicadas na coluna de Fernando Nakagawa, o Imposto de Renda das empresas foi o item que mais colaborou com a queda. Os pagamentos pagaram 2,34% do PIB em IR, valor 0,45 ponto menor que um ano antes. Também caiu a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas, que ficou em 1,34% do PIB, baixa de 0,21 ponto.

    Entre os segmentos que tiveram alta da participação na carga tributária, os principais itens foram aqueles pagos por pessoas físicas. O IR retido na fonte representou 4,48% do PIB, alta de 0,33 ponto em um ano. A contribuição para a Previdência Social, que somou 5,27% do PIB, aumentou (0,12 ponto).

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