TV 247 logo
    HOME > Brasil Sustentável

    Alckmin exalta a posição do Brasil como líder em energia renovável

    Segundo o ministro, um dos objetivos para 2026 é ampliar em 27% e em 2033 para 59% o uso de biocombustíveis e elétricos na matriz energética de transporte

    Geraldo Alckmin (Foto: Julio Cesar Silva (MDIC))

    247 - Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (12) que investimentos na bioeconomia, transição energética e descarbonização são algumas das prioridades da Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB), apresentada na 4ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o Conselhão. De acordo com o titular da pasta, um dos objetivos para 2026 é ampliar em 27% - e em 2033 para 59% -, o uso de biocombustíveis e elétricos na matriz energética de transporte. O governo disse que a NIB irá ampliar o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade pela indústria em mais de 10%, em 2026, e 30%, em 2033.

    “O Brasil continua sendo um modelo de eficiência no uso da energia limpa e o governo seguirá trabalhando para ser referência para o mundo neste tema.Qual país do mundo tem 27% de etanol na gasolina? Ninguém tem.E nós podemos subir para 30% de etanol na gasolina e depois ampliar ainda mais”, ressaltou Alckmin. “E 85% da nossa frota é flex, pode ser gasolina ou etanol. Biodiesel, biogás, hidrogênio de baixo carbono, diesel verde. São inúmeras as oportunidades na indústria mais verde. Vamos descarbonizar.”

    Na reunião, o vice-presidente ainda apresentou as outras novas metas da Missão 5 para 2026 e 2033. Além da promoção da indústria verde, ele anunciou as cadeias prioritárias, aprovadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

    Nesta fase da Nova Indústria Brasil, o CNDI definiu seis cadeias prioritárias para o desenvolvimento industrial da Missão 5: diesel verde e combustível sustentável da aviação (SAF); hidrogênio de baixa emissão de carbono; biometano; aço e cimento verde; aerogeradores; e painéis solares.

    A escolha levou em conta os objetivos específicos das missões, a existência de capacidades locais construídas, o potencial de geração de exportações de alta intensidade tecnológica, o impacto para a cadeia produtiva e para a geração de empregos qualificados.

    INVESTIMENTOS

    Ao todo, foram anunciados durante o Conselhão R$ 468,38 bilhões de investimentos privados e públicos para a Missão 5 da Nova Indústria Brasil, com a proposta de otimizar a eficiência energética. Deste total, R$ 88,3 bi são recursos públicos de linhas de crédito para projetos que envolvam atividades como inovação, exportação, produtividade,sendo que R$ 74,1 bilhões já foram contratados entre 2023 e 2024. Outros R$ 14,2 bilhões estarão disponíveis para 2025 e 2026.

    O vice-presidente também informou que o setor privado irá investir R$ 380,1 bilhões em projetos até 2029 relacionados à Missão 5. A previsão é de uma injeção em diversos setores, o que gera mais empregos, além de promover uma indústria mais competitiva e sustentável.

    Durante a reunião, a Finep e o BNDES lançaram chamada pública, no valor de R$ 6 bilhões, para o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis de aviação e navegação, duas janelas de oportunidade para a indústria nacional. E o Plano Mais Produção (P+P), braço de financiamento da NIB, tem R$ 507 bilhões em linhas de crédito para financiamento das ações de desenvolvimento industrial entre 2023 e 2026.

    Na linha do Mais Inovação, a Finep irá aprovar projetos que vão impulsionar a bioeconomia, energias renováveis e saneamento, resíduos e moradia. São iniciativas realizadas por empresas em parceria com Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs).

    CONSELHÃO

    O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável é um colegiado composto por representantes da sociedade civil e considerado um importante espaço de fortalecimento das instituições e da democracia brasileira, pois possibilita exercer a escuta ativa de representações da sociedade brasileira, considerando sua complexidade e heterogeneidade.

    É tido como um dos mais importantes instrumentos de participação social do país, sendo um órgão de assessoramento direto ao presidente da República para a formulação de políticas e de diretrizes voltadas ao desenvolvimento econômico, social e sustentável do país.

    "Este Conselho está aqui para incentivar e empurrar o governo para a formulação de políticas. Este governo foi eleito para enfrentar os problemas das desigualdades históricas neste país e nós estamos aqui para lembrar isso. Temos feito nosso trabalho e esperamos que o governo possa ouvir e colocar em prática as formulações que este Conselho tem apresentado”, reforçou o conselheiro Douglas Belchior, membro do Comitê Gestor do Conselhão e representante da Câmara Técnica de Combate à Desigualdade.


    ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

    Relacionados