COP 30 terá "Casa do Saneamento" para ampliar debate sobre mudanças climáticas e infraestrutura hídrica
Evento da Funasa busca colocar o saneamento no centro das discussões ambientais e consolidar um modelo eficiente de governança e financiamento para o setor
247 - A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em novembro, em Belém (PA), terá uma iniciativa inédita para reforçar a importância do saneamento básico nas discussões globais sobre o clima. A "Casa do Saneamento", um espaço dedicado ao tema, está sendo articulada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e contará com seminários, debates e estratégias para destacar os desafios e soluções do setor. A primeira reunião de organização do evento ocorreu em 27 de fevereiro, na sede da Funasa, em Brasília, com a participação de diversas autoridades e representantes do setor de saneamento.
A iniciativa visa inserir o saneamento básico como peça-chave na adaptação às mudanças climáticas, abordando soluções inovadoras e modelos de financiamento que possam acelerar a universalização dos serviços no Brasil. A proposta é consolidar um ambiente de diálogo entre governo, empresas, especialistas e a sociedade civil para debater os impactos da crise climática na infraestrutura hídrica e sanitária do país.
O evento-teste da Casa do Saneamento será realizado na sede da Superintendência Estadual da Funasa no Pará antes e durante a COP 30. A programação incluirá encontros estratégicos para discutir temas como o financiamento de projetos, a governança do setor e as melhores práticas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas sobre o saneamento básico.
"A Funasa tem como missão, assim como todas as instituições do setor, levar a pauta do saneamento ao protagonismo da COP 30. Queremos mostrar ao mundo como o Brasil está enfrentando esse desafio, destacando soluções inovadoras e a importância do saneamento para a adaptação às mudanças climáticas. Com nossa experiência, temos muito a contribuir para o debate global sobre sustentabilidade e qualidade de vida", afirmou Alexandre Motta, presidente da Funasa.
A reunião de organização contou com a presença de diversas lideranças do setor, incluindo Cláudio Torquato, diretor-executivo da Funasa; Adalberto Maluf, secretário nacional do Meio Ambiente Urbano, Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA); Eduardo Rocha, também diretor do MMA; Jamaci Avelino, coordenador-geral de Financiamento ao Setor Privado e de Concessões do Ministério das Cidades; Sérgio Gonçalves, secretário-executivo da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe); Francisco Lopes, secretário-executivo da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae); Grazielle Marra, coordenadora-geral de Engenharia da Funasa; Danilo Almeida, chefe de Gabinete da Funasa; Carlos Henrique Moreira, diretor do Departamento de Saúde Ambiental da Funasa; e Jacy Rodrigues, diretor de Administração da Funasa.
A expectativa é que novas reuniões sejam realizadas ao longo dos próximos meses para consolidar as diretrizes da Casa do Saneamento e garantir que a iniciativa tenha impacto efetivo durante a COP 30. O evento pretende destacar a relevância da infraestrutura hídrica no combate às mudanças climáticas e reforçar o compromisso do Brasil com a universalização do saneamento como parte da agenda ambiental global.
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