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    8/1: Centrais sindicais reforçam defesa da democracia e instituições

    "Só em uma democracia podemos lutar e conquistar juntos a valorização do trabalho e o avanço social e humano", destacam os movimentos

    Mobilização nacional de lutas pela democracia e contra anistia a golpistas, organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Largo São Francisco (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
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    247 - As principais centrais sindicais do país emitiram uma nota conjunta em defesa da  democracia e das instituições em alusão aos ataques golpistas do dia 8 de janeiro. "Vivemos, desde 1985, o maior período de democracia, com as instituições  funcionando e os movimentos sindical e popular podendo atuar com liberdade. Entretanto, insistentes reflexos de um passado recente, o bolsonarismo saudoso da ditadura militar, nos alertam para o fato de que a democracia é um sistema em  permanente construção, que deve ser cultivado e aprimorado sempre”, diz um trecho da nota. 

    A nota destaca que “os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, partiram de grupos que não aceitaram a eleição de um governo pela maioria dos brasileiros através do voto, esse direito tão duramente conquistado. Eles almejavam impor, de forma autoritária e violenta, uma ordem paralela. Como descobrimos recentemente, estavam articulados com uma grande conspiração cujo objetivo era repetir o abominável golpe de 1º de abril de 1964”.

    Ainda conforme os movimentos, “é preciso fortalecer os partidos políticos, o movimento social, as organizações de trabalhadores e as instituições que organizam nosso país. Mesmo com todos os desafios que ela apresenta, só em uma democracia podemos lutar e conquistar juntos a valorização do trabalho e o avanço social e  humano”.

    Leia a íntegra da nota. 

    “Há quarenta anos, a eleição de Tancredo Neves pelo Colégio Eleitoral, em janeiro de  1985, inaugurava um novo período para o Brasil e seu povo trabalhador: a  redemocratização. Embora eleito por via indireta, Tancredo foi o primeiro presidente  civil após o golpe de 1964. Sua eleição marcou o fim da ditadura militar brasileira.

    Hoje, 8 de janeiro de 2025, resgatar esta memória reforça nossa consciência sobre o  valor de vivermos em um país onde a população é livre para se organizar, para se  expressar, para reivindicar mais direitos e melhores condições de vida.

    Vivemos, desde 1985, o maior período de democracia, com as instituições funcionando e os movimentos sindical e popular podendo atuar com liberdade.

    Entretanto, insistentes reflexos de um passado recente, o bolsonarismo saudoso da  ditadura militar, nos alertam para o fato de que a
    democracia é um sistema em  permanente construção, que deve ser cultivado e aprimorado sempre.

    Os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, partiram de grupos que  não aceitaram a eleição de um governo pela maioria dos brasileiros através do voto,  esse direito tão duramente conquistado. Eles almejavam impor, de forma autoritária  e violenta, uma ordem paralela. Como descobrimos recentemente, estavam  articulados com uma grande conspiração cujo objetivo era repetir o abominável  golpe de 1º de abril de 1964.

    As instituições democráticas falaram mais alto e, naquele momento, agiram para debelar a usurpação de poder que assombrava a capital federal.

    Todos nós devemos nos envolver nesta causa que é a defesa da democracia, sem relativizá-la em falsas interpretações. É preciso fortalecer os partidos políticos, o movimento social, as organizações de trabalhadores e as instituições que organizam nosso país. Mesmo com todos os desafios que ela apresenta, só em uma democracia podemos lutar e conquistar juntos a valorização do trabalho e o avanço social e humano.

    Sem anistia aos golpistas! Não passarão!

    Viva os trabalhadores e as trabalhadoras! Viva a democracia!

    São Paulo, 8 de janeiro de 2025

    Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

    Miguel Torres, presidente da Força Sindical

    Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

    Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do 

    Brasil)

    Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de 

    Trabalhadores)

    Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

    Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical

    José Gozze, presidente da Pública”

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