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    ‘A tentativa de golpe foi aterrorizante, mas a democracia venceu e a cultura resistiu’, diz Margareth Menezes

    A ministra da Cultura discursou durante uma cerimônia de devolução de 21 obras destruídas durante os ataques golpistas

    Ministra da Cultura, Margareth Menezes (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
    Otávio Rosso avatar
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    247 - A ministra da Cultura, Margareth Menezes, ressaltou, nesta quarta-feira (8), a gravidade dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, e a importância da memória para preservar a democracia brasileira. Margareth discursou durante uma cerimônia de devolução de 21 obras destruídas durante os ataques golpistas que foram recuperadas e voltarão ao acervo do Palácio do Planalto.

    “Nos reunimos para celebrar a democracia e reafirmar a importância da soberania do povo brasileiro. Há dois anos tentaram desestabilizar a democracia brasileira atacando os prédios dos Três Poderes, com o intuito de usurpar a liberdade do povo brasileiro. A tentativa de golpe que vivenciamos foi aterrorizante. Tínhamos acabado de assumir o governo e o povo ainda festejava a chegada da esperança, de sair da era do descaso, da destruição, da mentira, da falta de conhecimento, da burrice, da sabujice indecorosa, do desamor e do desrespeito à cultura e à diversidade do povo brasileiro. Quem vive o dia a dia de um cidadão dos rincões, favelas e comunidades desse vasto país sabe diferenciar um governo que ignora as necessidades básicas dos mais simples e um governo que realmente governa para todos, que é o seu governo, presidente, Lula”, disse a ministra.

    Segundo Margareth Menezes, os atos golpistas foram resultado de uma “trilha de mentiras" que tentavam atacar as instituições brasileiras. “Há dois anos a democracia brasileira sofreu um atentado fascista, uma tentativa de golpe que visava destruir o maior legado de um povo, que é o Estado Democrático de Direito, na trilha de mentiras, de ódio, de destruição da cultura, das relações sociais, na exaltação da violência, na brutalidade, na arrogância, no culto à misoginia e ao racismo, bem como a naturalização do cinismo. Tudo isso foi exercido à luz da sociedade. Essas pessoas desejavam instaurar o caos no Brasil e, em muitas mentes, conseguiram. A confirmação mais clara e verdadeira dessa intenção dessas pessoas foi o que aconteceu aqui no dia 8 de janeiro de 2023. Quem assistiu pela televisão talvez tenha tido alguma noção do horror, mas aqueles que vivenciaram de perto podem afirmar como foi horrível, aterrador, aquele momento.

    Por fim, a ministra alertou para as tentativas de minimizar os ataques. “Precisamos relatar essas coisas para que não deixemos nos enganar pela tentativa de minimizar a gravidade das intenções de aniquilação das instituições que estava nos planos daqueles que urdiam esse projeto maligno. Por isso, é de suma importância estarmos aqui hoje, porque apesar dos esforços dessa organização golpista, a democracia venceu e a cultura resistiu. Estamos aqui para reafirmar que a democracia permanece firme, que a liberdade e a justiça continuam a guiar nossos caminhos”, defendeu.

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