Alexandre Silveira e Rosatom discutem parceria para fortalecer cadeia de energia nuclear no Brasil
Ministro recebeu, nesta segunda-feira (2), a diretoria da empresa estatal russa
247 – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reuniu-se nesta segunda-feira (2) com a diretoria da Rosatom, gigante russa do setor nuclear, para dar início às negociações de uma possível parceria voltada a investimentos em estudos sobre o potencial mineral do Brasil.
“Estamos dando início ao novo processo de estruturação da energia nuclear brasileira, uma energia firme e com baixo impacto ambiental. O presidente Lula está liderando, com firmeza, o renascimento da energia limpa no Brasil. A política pública de urânio do Brasil fará o mesmo com a energia nuclear, de forma responsável, segura, sustentável e benéfica para o povo brasileiro”, afirmou o ministro.
Atualmente, o Brasil possui a sétima maior reserva de urânio do mundo, mas apenas 26% do subsolo nacional foi mapeado. Segundo Silveira, o país tem potencial para alcançar a terceira maior posição global em reservas desse mineral estratégico.
O ministro destacou que a expansão da energia nuclear no país trará impactos positivos para a indústria, para os sistemas isolados e para o crescimento econômico e tecnológico brasileiro.
“Os pequenos reatores nucleares podem reduzir o custo com transmissão de energia elétrica e aumentar a segurança do atendimento em regiões com sistemas isolados. Para isso, é preciso acelerar a cadeia de mineração de urânio, desde a pesquisa, lavra e concentração até o desenvolvimento da cadeia energética com a produção de combustível nuclear”, explicou o chefe da pasta de Minas e Energia.
Na reunião com a Rosatom, foi estabelecido um cronograma de trabalho, com a expectativa de que, até o final de 2025, o grupo de trabalho chegue a um acordo final para a cooperação na área nuclear.
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