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Alvo da Abin Paralela, Renan Calheiros compara espionagem do governo Bolsonaro à Gestapo nazista

Parlamentar afirmou que o governo Bolsonaro foi "um pântano repugnante e sem fim"

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

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247 - Alvo da espionagem ilegal durante o governo Jair Bolsonaro por parte da Abin Paralela, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) rechaçou em suas redes sociais as revelações da Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (11). 

O parlamentar comparou os métodos do governo Bolsonaro aos da polícia nazista alemã em postagem no X (antigo Twitter): "Como democrata, lamento e repudio que estruturas do Estado tenham sido criminosamente capturadas para atuar como policias políticas, com métodos da Gestapo, um pântano repugnante e sem fim. Sigo confiante nas instituições, na apuração, denúncia e julgamento dos culpados". 

Os alvos da quarta fase da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira pela PF, são: Mateus Sposito, ex-assessor do Ministério das Comunicações no governo Bolsonaro; Richards Pozzer, empresário que divulgava notícias falsas em suas redes sociais; Marcelo Bormevet, policial federal que trabalhava na Abin sob Ramagem; Giancarlo Gomes Rodrigues, militar que também trabalhava na Abin; e o influenciador Rogério Beraldo de Almeida. Até o momento, apenas Almeida não foi preso. 

A operação mira o esquema ilegal de espionagem no governo de Jair Bolsonaro. Segundo a PF, a organização criminosa monitorava ilegalmente autoridades públicas, além de produzir notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Abin.

A investigação da PF já identificou, entre outras, o monitoramento ilegal das seguinte pessoas: 

  • os ministros do STF Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux;
  • os deputados Arthur Lira, Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann;
  • os senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues;
  • o ex-governador de São Paulo João Doria;
  • os jornalistas Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

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