Internautas repudiam blindagem de Alexandre Ramagem a Flávio Bolsonaro e criticam 'Abin Paralela' (vídeo)
Perfis nas redes sociais também cobraram a prisão de Jair Bolsonaro
247 - Internautas criticaram o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) após um áudio apontar que, durante o governo da extrema-direita no Brasil, Jair Bolsonaro (PL) e o então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, conversaram sobre a hipótese de não punir o parlamentar nas investigações de corrupção conhecida como "rachadinha" (desvios de salários de assessores que aconteceu quando o atual congressista era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio).
Agentes da Polícia Federal apuram se a Abin interferiu em investigações envolvendo Flávio Bolsonaro para fornecer informações aos responsáveis pela defesal do senador. As repercussões dos internautas aconteceram no mesmo dia em a PF iniciou a operação Última Milha, que, desde 2023, investiga o possível uso ilegal de sistemas da agência para espionar autoridades e oposicionista do governo Jair Bolsonaro.
A PF prendeu quatro pessoas, depois de ir às ruas cumprir cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em São Paulo (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), e Salvador (BA).
Agentes apuram crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.
Lista de espionados
De acordo com as investigações, os ministros do STF Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux foram alguns dos espionados. No Legislativo, foram alvos da espionagem ilegal o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) e os ex-deputados Rodrigo Maia (PSDB), Joice Hasselmann (Podemos e Ex-PSDB) e Jean Wyllys (PT e na época do PSOL).
Entre os senadores, Alessandro Vieira (MDB-SE), Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) foram alvos de espionagem.
No Poder Executivo: o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB); dois servidores do Ibama e três auditores da Receita. As jornalistas Monica Bergamo, Luiza Alves Bandeira, Vera Magalhães e Pedro Cesar Batista também foram alvos de espionagem.
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