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      PF cita Ramagem por monitoramento do caso Adélio

      Polícia Federal deflagrou operação visando a Abin Paralela durante o governo de Jair Bolsonaro

      Alexandre Ramagem (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

      247 - Diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro, o agora deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) determinou consultas à investigação envolvendo o caso Adélio Bispo, ocorrido em 2018. A informação consta da representação da Polícia Federal (PF) que embasou a quarta fase da Operação Última Milha, realizada nesta quinta-feira (11), visando a Abin Paralela. 

      “A ‘investigação paralela’ relacionada ao caso MARIELLE não foi a única, posto que foram realizadas diligências relacionadas ao CASO ADÉLIO. O Diretor Alexandre Ramagem em 10/03/2022 determinou ao subordinado BORMEVET que este realizasse uma análise de dados disponíveis relacionados ao caso ADÉLIO., diz o documento, citado pela CNN Brasil

      Os alvos da quarta fase da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira, são: Mateus Sposito, ex-assessor do Ministério das Comunicações no governo Bolsonaro; Richards Pozzer, empresário que divulgava notícias falsas em suas redes sociais; Marcelo Bormevet, policial federal que trabalhava na Abin sob Ramagem; Giancarlo Gomes Rodrigues, militar que também trabalhava na Abin; e o influenciador Rogério Beraldo de Almeida. Até o momento, apenas Almeida não foi preso. A operação mira o  esquema ilegal de espionagem no governo de Jair Bolsonaro. Segundo a PF, a organização criminosa  monitorava ilegalmente autoridades públicas, além de produzir notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Abin.

      A investigação da PF já identificou, entre outras, o monitoramento ilegal das seguinte pessoas: 

      • os ministros do STF Alexandre de Moraes,  Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux;
      • os deputados Arthur Lira, Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann;
      • os senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues;
      • o ex-governador de São Paulo João Doria;
      • os jornalistas Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

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