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Ato da extrema-direita na Paulista tem ataques contra Moraes, pedidos de oração e apelos aos EUA e Elon Musk

Durante o ato, deputados federais como Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG) intensificaram os ataques ao ministro Moraes

Ato bolsonarista na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reprodução/YT)

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247 - O ato de extrema-direita na Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado (7), foi marcado por ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao presidente Lula, e por apelos aos EUA e ao bilionário de extrema-direita Elon Musk. Dono da rede social X, Musk teve a plataforma bloqueada por ordem de Moraes, após o descumprimento de decisões judiciais relacionadas às investigações dos atos golpistas. O protesto foi menor em comparação ao realizado em fevereiro, ocupando alguns quarteirões da região da Avenida Paulista.

Durante o ato, deputados federais como Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG) intensificaram os ataques ao ministro Moraes. Gayer, em seu discurso, falou em inglês "porque o mundo todo está nos assistindo", e protestou contra o que chamou de "censura" nas redes sociais. Já Ferreira foi mais direto ao chamar Moraes de "covarde" e "tirânico", criticando suas decisões no STF, especialmente o bloqueio da plataforma X. O deputado também pediu pela anistia dos presos políticos relacionados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

O pastor Silas Malafaia, um dos principais organizadores do evento, fez um discurso inflamado. Ele pediu orações e clamou por mudanças no cenário político brasileiro, citando autoridades como Alexandre de Moraes, o presidente Lula, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. "Deus, em nome de Jesus, que a tua vontade se estabeleça na vida de Alexandre de Moraes, que se estabeleça nos 10 ministros do STF, na vida de Lula e de Alckmin, assim no céu como no Brasil", declarou o pastor evangélico. 

Jair Bolsonaro também aproveitou para retomar seus ataques ao presidente Lula e ao próprio ministro Moraes. “Falaram que eu deveria passar a faixa para aquele cara. Eu não passo a faixa pra ladrão. (…) As eleições de 2022 (…) foram totalmente conduzidas de forma parcial pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes”, disse Bolsonaro no ato na Avenida Paulista. Bolsonaro ainda pediu ao Senado que coloque um "freio" no ministro Moraes, que foi chamado por Bolsonaro de "ditador".

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