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"Austeridade e neoliberalismo matam", enfatiza Lindbergh Farias

O deputado cita um estudo do Centro de Saúde da População de Glasgow e da Universidade de Glasgow, sobre o impacto da austeridade na saúde. "7 milhões de mortes prematuras", diz

Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro / Agência Câmara I Agência Brasil)

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Lindbergh Farias (PT-RJ) no X - Milei, o fanático do ultraliberalismo econômico, do anarcocapitalismo, afirmou que quer transformar a emissão da moeda um crime contra a humanidade. Quer uma “superausteridade” na Argentina. 

Pois bem, crime contra a humanidade é o que ele e outros fazem e fizeram.

Austeridade e neoliberalismo matam. Matam literalmente.

Investigadores do Centro de Saúde da População de Glasgow e da Universidade de Glasgow, preocupados como impacto da austeridade na saúde, compararam, num estudo divulgado pela Câmara dos Lordes, o número de mortes ocorridas na Escócia, Inglaterra e País de Gales.entre 2012 e 2019 , com tendências anteriores (2011 para trás), utilizando dados que remontam a 1981. 

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O artigo concluiu que as políticas de austeridade seguidas pelo governo do Reino Unido tiveram um impacto “imensamente prejudicial” na esperança de vida em geral. O estudo afirma que aproximadamente 335 mil mortes adicionais ocorreram entre 2012 e 2019, em comparação com o que havia sido previsto anteriormente. Afirmou também que a mudança nestas tendências foi maior para as pessoas que vivem nas áreas 20% mais carentes de Inglaterra, Escócia e País de Gales.

Saliente-se que a epidemia de coronavírus causou um número adicionais de mortes menor no Reino Unido: cerca de 200 mil.

Em 2017, a prestigiada revista de medicina Lancetpublicou o estudo “O efeito da rápida privatização na mortalidade em cidades monoindustriais na Rússia pós-soviética: um estudo retrospectivo”.

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Nesse estudo, conclui-se que:

O período de 1990 a 1995 nos novos estados pós-soviéticos independentes foi marcado por um número adicional estimado de 7 milhões de mortes prematuras, 4 milhões só na Rússia. O grupo mais afetado por este rápido aumento da mortalidade eram os homens em idade ativa.

O estudo relatou uma associação transnacional entre privatizações extremamente rápidas e extensas (a chamada privatização em massa) com uma mortalidade masculina mais elevada em idade ativa, sugerindo que o desemprego era um mecanismo primário que ligava a privatização e as mortes prematuras.

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Embora seja bem sabido que as empresas estatais acumularam uma força de trabalho excessiva e muitas vezes ineficaz durante a era soviética, a resistência aos despedimentos massivos durante a crise pós-comunista provavelmente afetou indiretamente a saúde pública. Estar empregado, pelo menos a tempo parcial, ou mesmo nominalmente, proporcionava às pessoas um mínimo de segurança e dava-lhes a sensação de estarem no controledas suas vidas. O desemprego e o stress relacionado levaram a uma queda até então nunca vista na esperança de vida.

Morreram por causa das privatizações massivas, associadas a um desemprego monumental.

7 milhões de mortes prematuras vinculadas às privatizações e à austeridade.

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