Banqueiros ganharam R$ 835 bilhões em 2023 com os “juros absurdos” do Banco Central, denuncia Pimenta
“Mesmo com inflação controlada e com o PIB crescendo acima das expectativas, o BC insiste em manter o Brasil com o segundo maior juro real do mundo”, disse
247 - O ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT), voltou a criticar nesta quarta-feira (31) a política de juros implementada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Pimenta criticou os gastos do país com os juros da dívida pública, que chegaram a R$835 bilhões em 2023.
O ministro classificou os juros como “absurdos” e afirmou que o valor, que poderia ter sido investido em políticas públicas em benefício dos brasileiros, foi parar no “cofre dos banqueiros”. “Quem lucra com os juros absurdos do Brasil? 835 bilhões de reais que poderiam ter sido investidos no crescimento do país foram parar nos cofres dos banqueiros no último ano”, criticou.
Na opinião de Pimenta, a manutenção dos juros em um patamar elevado vai na contramão dos indicadores econômicos, que mostram a inflação controlada e o crescimento da economia. “Mesmo com a inflação controlada e com o PIB crescendo acima das expectativas, o BC insiste em manter o Brasil com o segundo maior juro real do mundo. O orçamento público pertence ao povo e é inaceitável que o dinheiro de hospitais e escolas vá parar nas mãos dos especuladores”, disse.
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