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    Braga Netto nega envolvimento em plano golpista que envolvia a execução de Lula, Alckmin e Moraes

    General nega que a reunião apontada pela PF tenha ocorrido e que não há qualquer prova material que comprove a realização desse encontro

    General Braga Netto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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    247 - O general da reserva Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, afirmou a interlocutores não ter qualquer participação no plano golpista que previa a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

    Segundo a CNN Brasil, Braga Netto tem negado em conversa com interlocutores a existência de uma reunião, no dia 12 de novembro de 2022, em sua residência, em Brasília, com oficiais de patentes inferiores para discutir a trama golpista, como apontado pela Polícia Federal (PF). O general destacou que não há qualquer prova material que comprove a realização desse encontro. 

    De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Braga Netto também tem ressaltado a aliados próximos que “assessorava” Jair Bolsonaro até o final do governo. Ainda conforme a reportagem, ele “menciona ‘a lealdade’ ao ex-presidente e usa termos como “correção ética e moral” para descrever os conselhos a Bolsonaro, sem fazer qualquer menção sobre a trama golpista revelada pela PF”. 

    Ainda conforme Braga Netto, a residência, localizada em um prédio utilizado por outros militares do Ministério da Defesa e do governo, como os generais Luiz Eduardo Ramos e Paulo Sérgio Nogueira, possui um espaço na cobertura para reuniões sociais e particulares o que poderia justificar os relatos de encontros, mas sem vinculação a qualquer plano ilícito.

    Diante das investigações, o general sugeriu que uma acareação entre os suspeitos presos poderia esclarecer os fatos e reforçar sua inocência.

    Na terça-feira (19), a Polícia Federal deflagrou a Operação Contragolpe, que resultou na prendeu cinco suspeitos apontados - sendo quatro militares e um policial federal - como integrantes do grupo que teria elaborado o plano, cuja execução estava prevista para 15 de dezembro de 2022. Entre os presos está o general reformado Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Presidência da República e ex-assessor do também general e deputado federal Eduardo Pazuello.

    As investigações revelaram a existência de um documento intitulado “Planejamento – Punhal Verde e Amarelo”, que detalhava o plano. Segundo a PF, o material foi impresso nas dependências do Palácio do Planalto. Braga Netto reiterou que não há qualquer mensagem, escrita ou verbal, que o conecte ao general Mário Fernandes, e afirmou que não possuía qualquer relação hierárquica com ele. Fernandes é apontado como o responsável por materializar o documento com o passo a passo da trama golpista.

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