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    Caiado chama discussão sobre golpe de 'factóide' e diz que 'ninguém aguenta mais'

    "Já estamos nessa pauta há dois anos. E vamos continuar mais quatro anos? Ninguém aguenta mais isso", disse o governador de Goiás

    Ronaldo Caiado (Foto: Isac Pereira da Nóbrega/PR)

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    247 - O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se posicionou publicamente pela primeira vez sobre o inquérito da Polícia Federal que indiciou Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado. Caiado criticou a permanência desse tema no debate público, afirmando que o Brasil precisa concentrar seus esforços em problemas urgentes e reais.

    "O assunto está sob a jurisdição do Supremo Tribunal Federal, certo? Então vamos aguardar o resultado agora. Se ficar comprovado, vai ser condenado. Mas ficar no achismo, acho que isso não acrescenta em nada. Nós já estamos nessa pauta há dois anos. E vamos continuar mais quatro anos? Ninguém aguenta mais isso. A sociedade está querendo, hoje, em 2026, alguém que resolva os problemas do Brasil", disse Caiado, segundo a coluna da jornalista Andreza Matais, do UOL.

    Caiado, que apoiou o governo Bolsonaro e se declara de direita e anti-petista, reforçou sua posição de que o Brasil está "à deriva", sem diretrizes claras para enfrentar desafios como cortes de gastos e a reforma administrativa. Para ele, assuntos como o inquérito contra Bolsonaro desviam o foco das prioridades do país. O governador de Goiás tem se posicionado como pré-candidato à Presidência da República em 2026. 

    "Eu acho que se criam factóides para desviar a atenção do principal, do corte de gastos, da reforma administrativa e outras coisas, e foca-se num assunto como esse, pô. Não está lá? A polícia já não levantou? Não vai ser julgado? Então pronto", afirmou. Ele complementou: "Eu não perco tempo com algo que não é pauta minha para ser discutida. Esse assunto vai ficar sendo remoído. Tem mais um mandato inteiro sem fazer nada no Brasil. Então, acho que a gente precisa sair dessa pauta."

    Ao ser questionado sobre o impacto do indiciamento de Bolsonaro na direita, Caiado minimizou a relevância do tema, mostrando impaciência com as polarizações políticas que dominam o cenário nacional. "Está cansativo esse negócio de extrema para cá, extrema direita para lá. Ninguém está aguentando isso mais. Já cansou", disparou.

    Caiado, que desponta como possível nome da direita para as eleições presidenciais de 2026, enfrenta resistência interna no União Brasil. Um grupo dentro do partido, liderado pelo deputado Elmar Nascimento (BA), sugere que a legenda apoie a reeleição do presidente Lula (PT), colocando em dúvida a possibilidade de Caiado ser candidato. 

    O governador rejeita qualquer aliança com o PT, destacando que "é impossível o União se aliar ao PT", apesar dos cargos e ministérios ocupados pela sigla no governo federal.

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