Caso Marielle: “Suel” vai a júri popular por participação no crime
Suel está preso desde julho de 2023, com base na delação premiada do ex-PM Élcio Queiroz
247 - A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, nesta segunda-feira (19), manter a prisão preventiva do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, além de encaminhá-lo a júri popular por sua suposta participação na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes. De acordo com a investigação, Maxwell teria sido o responsável por conseguir o carro clonado utilizado no crime. Além disso, segundo o ex-PM Élcio Queiroz, Suel também teria atuado no descarte do veículo após a morte das vítimas. As informações são do Metrópoles.
Suel está preso desde julho de 2023, com base na delação premiada de Élcio Queiroz.
Relembre o crime: O assassinato de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, ocorreu na noite de 14 de março de 2018. Marielle foi morta a tiros dentro de um carro no centro do Rio de Janeiro, junto com seu motorista, Anderson Pedro Gomes. O crime gerou grande repercussão no Brasil e no mundo, devido ao perfil de Marielle como ativista dos direitos humanos, defensora dos direitos das mulheres, das comunidades LGBTQIA+ e das populações periféricas.
Marielle e Anderson foram alvejados enquanto estavam em um carro após a vereadora ter participado de um evento intitulado "Jovens Negras Movendo Estruturas". O veículo foi atingido por diversos tiros, principalmente na lateral onde Marielle estava sentada, o que indicou que o crime foi premeditado e direcionado.
A investigação revelou que a munição usada no crime pertencia a um lote vendido para a Polícia Federal, o que aumentou as suspeitas de envolvimento de agentes públicos. Em 2019, dois ex-policiais militares, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, foram presos acusados de envolvimento no assassinato. Ronnie Lessa foi apontado como o suposto atirador, enquanto Élcio Queiroz foi acusado de ser o motorista do carro usado para emboscar Marielle.
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