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Decreto que permite alistamento feminino nas Forças Armadas "corrige atraso" do Brasil em relação a outros países, diz Múcio

“É uma coisa importantíssima em que a gente está atrasado. Temos alguns países vizinhos mais avançados do que o Brasil", disse o ministro da Defesa

O futuro ministro da Defesa, José Múcio, durante anúncio de ministros no CCBB Brasília. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que o decreto que permite o alistamento voluntário de mulheres nas Forças Armadas, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (28) , corrige um "atraso" do Brasil em relação a outros países. A partir de 2025, serão oferecidas 1.500 vagas para mulheres no alistamento militar. As mulheres poderão se alistar no mesmo período dos homens, entre janeiro e junho.

“É uma coisa importantíssima em que a gente está atrasado. Temos alguns países vizinhos mais avançados do que o Brasil. Não é simples, primeiro, porque é voluntário. Estamos procurando desenvolver. Temos que adaptar instalações porque agora elas vão pro combate, vão treinar tiro”, disse Múcio nesta quarta-feira, durante cerimônia de celebração dos 25 anos do Ministério da Defesa, de acordo com o Metrópoles. As mulheres poderão se alistar no mesmo período dos homens, entre janeiro e junho.

Apesar de considerar o decreto como "uma vitória muito grande" para as Forças Armadas , Mùcio ressaltou que a entrada de mulheres brasileiras nas tropas “não pode ser de repente. Hoje temos em postos de escritórios, mas não é isso que a gente deseja”.

Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem buscado uma aproximação com as Forças Armadas. Na semana passada, ele participou de uma solenidade no Quartel-General do Exército, em Brasília, em comemoração ao Dia do Soldado, mesmo local que, no final de 2022, foi utilizado como acampamento por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) durante os protestos golpistas. Mesmo com o apoio que Bolsonaro recebeu de setores militares, Lula tem deixado claro que não há rivalidade ou revanchismo entre o Executivo e as Forças Armadas.

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