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      Denunciado pela PGR, Bolsonaro aposta em 'ato gigante' por anistia aos golpistas do 8/1

      Ex-mandatário articula manifestação com apoio de influenciadores e aliados, enquanto enfrenta acusações da PGR por tentativa de golpe de Estado

      Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - Jair Bolsonaro espera atrair 1 milhão de pessoas para os protestos marcados para o dia 16 de março, em Copacabana, no Rio de Janeiro. A estimativa foi compartilhada com uma plateia de apoiadores durante um seminário de comunicação do PL, realizado nesta quinta-feira (20), em Brasília. O foco das manifestações será a defesa da anistia aos condenados pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

      Durante o evento, Bolsonaro afirmou que discursará em Copacabana e que o ato contará também com as falas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do pastor Silas Malafaia. “Apelo a vocês, muitos influenciadores aqui, 16 de março, domingo, 10h da manhã, 1 milhão em Copacabana”, declarou. A previsão de público de 1 milhão foi uma das pautas centrais do seminário, conforme a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo.

      O evento do PL, marcado há semanas, ocorre dois dias após Bolsonaro ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob acusação de tentativa de golpe de Estado, com o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e se manter no poder após as eleições de 2022.

      Bolsonaro também revelou que havia "convencido" o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) a participar do protesto no Rio. “O moleque tem um futuro enorme pela frente e está se comportando bem”, declarou o ex-mandatário, destacando o parlamentar como um exemplo de sucesso na estratégia de comunicação. O seminário desta quinta-feira teve como objetivo ampliar o “efeito Nikolas”, depois que o vídeo do deputado federal bolsonarista viralizou nas redes sociais, provocando um recuo do governo sobre mudanças no monitoramento do Pix pela Receita Federal.

      Recentemente, Bolsonaro desautorizou aliados e apoiadores a utilizarem a palavra de ordem “impeachment já” nos protestos, que também serão realizados em outras cidades do país. Os organizadores argumentam que a manifestação visa desgastar a imagem do presidente Lula, com foco principal na sua gestão da economia,  visando ganhos eleitorais em 2026. 

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