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Desconfiado de traição, Bolsonaro vai aguardar íntegra de áudio antes de decidir se retira apoio à candidatura de Ramagem no RJ

Bolsonaro e aliados não conseguem entender o motivo que levou Alexandre Ramagem a guardar áudio da reunião secreta, mesmo sabendo que a Abin estava sob suspeita

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

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247 - Jair Bolsonaro (PL), que explodiu após saber que seu pupilo político Alexandre Ramagem (PL-RJ) gravou uma reunião secreta que teria como objetivo usar o aparelho do estado para blindar Flávio Bolsonaro no caso da rachadinha, decidiu aguardar a divulgação na íntegra do áudio apreendido pela Polícia Federal antes de tomar uma decisão sobre o apoio que dá à candidatura do ex-Abin na campanha para se eleger prefeito do Rio de Janeiro.

“Passada a surpresa e a raiva iniciais, o ex-presidente quer entender melhor o contexto da gravação antes de tomar uma atitude mais radical, como a de retirar o apoio a Ramagem na eleição do Rio. Políticos e interlocutores próximos dele afirmam acreditar que, comprovada a autoria da gravação, será quase impossível que Bolsonaro siga apoiando a candidatura”, destaca a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.

Bolsonaro e aliados não conseguem entender o motivo que levou Alexandre Ramagem a guardar áudio da reunião secreta, mesmo sabendo que a Abin estava sob suspeita.

Ramagem saiu da Abin em março de 2022, no prazo final para conseguir se candidatar a deputado federal. Foi eleito pelo PL, partido de Bolsonaro. Agora, é pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro e um dos principais nomes do bolsonarismo. De acordo com a coluna, aliados de Bolsonaro estão muito preocupados com as últimas notícias envolvendo o nome do homem que irá disputar uma das prefeituras mais importantes do Brasil.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (11) uma nova fase da operação Última Milha – que, desde 2023, investiga o possível uso ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar autoridades e desafetos políticos no governo Jair Bolsonaro. De acordo com as investigações, o grupo usou sistemas de GPS para rastrear celulares sem autorização judicial.

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