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Em meio a guerra em Gaza, israelense Elbit Systems ganha licitação bilionária de obuseiros do Exército

Compra será financiada com recursos do Novo PAC e terá um valor estimado em US$ 180 milhões ou R$ 900 milhões, mais uma margem de 15% a 20% para treinamento de pessoal

(Foto: Divulgação / Elbit Systems)

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Sputnik - A empresa israelense Elbit Systems com seu modelo "Atmos" foi a vencedora da licitação de compra de obuseiros autopropulsados sobre rodas do Exército Brasileiro.

Dentro do programa Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP) do Exército, a compra será financiada com recursos do Novo PAC e terá um valor estimado em US$ 180 milhões ou R$ 900 milhões, mais uma margem de 15% a 20% para treinamento de pessoal.

É esperado que a Elbit Systems assine o contrato para entrega do Lote de Amostra em 7 de abril no Salão de Honra da Chefia de Material do Comando Logístico em Brasília.

O EB divulgou não só o resultado, como a classificação final de cada um dos quatro finalistas. Foram julgados aspectos técnicos, comerciais, suporte logístico inicial/integrado e offset. As empresas participantes receberam do Exército suas notas em cada uma das áreas analisas.

As posições foram:

1.Atmos - Elbit Systems

2.Zuzana 2 - Konstrukta/Excalibur

3.Caesar - Nexter/KNDS

4.SH-15 - Norinco

Durante o processo de licitação, o EB já havia afirmado que as atuais divergências entre o governo federal e o governo israelense não influenciariam na sua decisão. No entanto, nos últimos dias, deputados do PT, PDT, Psol e PCdoB estão pressionando pela anulação de todos os contratos de Defesa com Israel, incluindo a compra de obuseiros.

Nota da Elbit Systems: "a Elbit Systems, empresa de tecnologia global de capital aberto, presente em mais de 20 países, acredita que a seleção do sistema Atmos representa um marco significativo na parceria com o Brasil, construída há décadas por meio das empresas AEL Sistemas e Ares Aeroespacial e Defesa. A proposta prevê integração e montagem final aqui no país, aproveitando as estruturas de logística e produção implementadas pelo grupo e em colaboração com alguns potenciais parceiros nacionais a serem definidos em conjunto com o Exército Brasileiro, entre eles, a Atech (Embraer), Agrale, RF COM Sistemas, Imbel, CSD Defense Components & Systems, além do Senai-RJ e do Arsenal de Guerra de São Paulo -, o que trará um impacto positivo com a transferência de tecnologia de ponta para a base industrial de defesa brasileira. Além disso, estima-se que serão gerados no Brasil entre 200 e 400 novos postos de trabalho diretos e de 400 a 700 indiretos. Nos últimos 23 anos, o grupo investiu mais de 50 milhões de dólares e hoje conta com mais de 560 funcionários aqui no país".

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