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Em mensagem, Bolsonaro diz que pretende se apropriar das joias: 'temos o direito de ficar com o material'

Os novos detalhes da PF apareceram em conversas entre o político da extrema direita e o advogado Frederick Wassef

Jair Bolsonaro e Frederick Wassef (Foto: Reuters | Reprodução)

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247 - Jair Bolsonaro (PL) avaliou a hipótese de "incorporar" a seu patrimônio pessoal às joias dadas a ele por autoridades estrangeiras entre 2019 e 2021. O interesse do ex-mandatário apareceu em conversas entre ele e o advogado Frederick Wassef captadas pela Polícia Federal (PF) após a descoberta do caso, em março de 2023. Foi desviada uma quantia de R$ 6,8 milhões em joias, apontaram as investigações. O político da extrema direita é acusado dos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem chegar a 32 anos de prisão

"JAIR BOLSONARO ainda pediu ao advogado que analisasse os trechos destacados em amarelo, levantando a possibilidade de realmente incorporar os bens recebidos", diz o relatório da Polícia Federal, de acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (8) no jornal O Globo

Em mensagem enviada a Wassef, Bolsonaro citou uma resolução do Tribunal de Contas da União (TCU) de 2016 para dizer que "tinha o direito" de "ficar com o material". "Você que é advogado aí, dá uma olhada nisso aí, nós sublinhamos aí um... pintamos de amarelo alguma coisa. Pelo que tudo indica, nós temos o direito de ficar com o material. Dá uma olhada aí". 

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