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Situação de Bolsonaro se complica muito após relatório da PF sobre joias, diz Pedro Serrano

Relatório da PF sugere que o esquema de desvio das joias pode ter sido utilizado para custear despesas do ex-presidente e sua família durante a estadia nos Estados Unidos

Pedro Serrano e Jair Bolsonaro (Foto: Alessandro Dantas | Reuters)

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247 - O jurista Pedro Serrano utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira (8) para comentar o relatório da Polícia Federal (PF) enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um esquema de desvio de joias do acervo da Presidência da República. Em um tweet, Serrano destacou a gravidade das acusações.

"Por óbvio há que se aguardar denúncia, defesa e o devido processo legal antes de qualquer juízo definitivo, mas caso se demonstre verdadeiro o afirmado no relatório da PF, que Bolsonaro teria se apropriado do resultado da venda das joias para custear despesas de viagem internacional, sua situação se complica e muito", declarou Serrano.

O relatório da PF sugere que o esquema de desvio das joias pode ter sido utilizado para custear despesas de Bolsonaro e sua família durante a estadia nos Estados Unidos. "Tal fato indica a possibilidade de que os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após os atos de lavagem especificados, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano", informa o documento.

A conclusão da investigação resultou no indiciamento de Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além do ex-mandatário, outras 11 pessoas também foram indiciadas no caso. Entre os citados no relatório, destaca-se o general da reserva Mauro Lourena Cid, que, segundo a PF, "recebeu, em nome e em benefício de Jair Messias Bolsonaro, pelo menos 25 mil dólares, que teriam sido repassados em espécie para o ex-presidente". A transferência teria sido feita para evitar os mecanismos de controle e o sistema financeiro formal.

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