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Encontro de Lula com banqueiros foi pedido da Febraban e visa discutir "os cenários do país", diz Haddad

"O tema é o mesmo que orientou todos os encontros até agora: fazer um balanço do que avançamos até aqui e quais são as perspectivas", disse o ministro

(E-D) Lula, Luiz Carlos Trabucco, Milton Maluhy Filho, Isaac Sidney, André Esteves, Mario Leão, Marcelo Noronha e Alberto Monteiro (Foto: Divulgação)

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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta quarta-feira (16) no Palácio do Planalto com os principais líderes do setor financeiro do Brasil, em um encontro solicitado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o objetivo da reunião é traçar um panorama sobre o avanço econômico do país e as perspectivas futuras, sem a inclusão de temas como a tributação.

"Essa audiência vem sendo pedida há algum tempo. O presidente vem se reunindo com setores econômicos importantes, em geral ligados à produção - papel e celulose, aço, Anfavea e etc. Havia um pedido da Febraban para essa audiência. É uma solicitação deles, não do presidente da República, e o tema é o mesmo que orientou todos os encontros até agora: fazer um balanço do que avançamos até aqui e quais são as perspectivas, os pontos de alerta", afirmou Haddad, ressaltando que "não tem uma agenda específica assim, 'bet', imposto… Nada disso. É uma reunião pedida por eles para discutir cenários do país".

Entre os banqueiros presentes no encontro estarão figuras de peso, como Luiz Carlos Trabucco, chairman do Bradesco e da Febraban, Isaac Sidney, presidente-executivo da Febraban, Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú, e André Esteves, chairman do BTG Pactual, além de Mario Leão, presidente do Santander, e Alberto Monteiro, presidente do Safra. A equipe econômica do governo também estará representada por Haddad e Gabriel Galípolo, que será o próximo presidente do Banco Central.

O encontro é visto como uma demonstração de apoio do setor financeiro ao governo Lula, especialmente em um momento de recuperação econômica acima das expectativas, com crescimento projetado superior a 3%. O desempenho da equipe de Haddad, responsável por manter o equilíbrio fiscal, será um dos pontos centrais da discussão, com elogios esperados por parte dos banqueiros.

Além de elogiar o trabalho do governo, os líderes do setor financeiro devem propor um "Pacto pela Estabilidade Fiscal", com o objetivo de consolidar as diretrizes do arcabouço fiscal defendido por Haddad. Esse pacto busca garantir o controle das contas públicas e viabilizar a recuperação do grau de investimento do Brasil, perdido em governos anteriores.

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