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Extrema pobreza no Brasil cai pela metade no governo Lula, aponta estudo

Valorização do salário mínimo, a recuperação econômica, o retorno do turismo e um período com chuvas mais regulares tiveram um impacto significativo

Lula e cartão do Bolsa Família (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil | Lyon Santos/MD)

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247 - A extrema pobreza no Brasil foi reduzida pela metade nos últimos dois anos, devido em grande parte à recuperação econômica, segundo o Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do FGV IBRE. 

Em 2021, cerca de 19,2 milhões de brasileiros viviam com menos de R$ 209 por mês, representando quase 10% da população. Esse número caiu 50%, reduzindo para 9,67 milhões de pessoas em 2023.

O estudo aponta que diversos fatores contribuíram para essa diminuição, sendo o principal deles as políticas de transferência de renda, como o Auxílio Emergencial e o aumento no Bolsa Família. Além disso, a valorização do salário mínimo, a recuperação econômica, o retorno do turismo e um período com chuvas mais regulares também tiveram um impacto significativo. 

Metade dos brasileiros que saíram da extrema pobreza nesse período vive no Nordeste.Os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco lideraram a redução da extrema pobreza na região, com quedas de 56,9%, 55,1% e 51,7%, respectivamente. Apesar do progresso, o Nordeste ainda possui mais de cinco milhões e meio de pessoas em extrema pobreza, representando 9% da população local. 

O estudo também mostrou uma queda na pobreza em geral, de 22,9%, com o número de pessoas vivendo com até R$ 667 por mês caindo de 78,38 milhões em 2021 para 60,4 milhões em 2023. O Nordeste novamente se destacou, com mais de 5,4 milhões de pessoas saindo da linha da pobreza. (Com informações da TV Cultura). 

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