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Fenae critica editorial da Folha e destaca que Caixa Econômica Federal é pilar da soberania e do desenvolvimento social

Entidade reafirma a importância de estatais fortes e sustentáveis para garantir o progresso e a inclusão social no Brasil

Caixa Econômica Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) criticou o editorial da Folha de S.Paulo de 25 de agosto, que defende a privatização da Caixa Econômica Federal e outras estatais. A Fenae alerta que essa postura ignora o papel essencial dessas empresas no desenvolvimento econômico e social do Brasil, além de representar uma ameaça à soberania nacional. Durante crises, como a de 2008 e a pandemia de Covid-19, instituições públicas como Caixa, Banco do Brasil e Petrobras demonstraram sua importância ao proteger a economia e garantir empregos, enquanto o setor privado recuava.

A Caixa, em particular, é destacada por seu papel central em políticas sociais e trabalhistas, como a operação do FGTS e o pagamento do Bolsa Família. Diferente dos bancos privados, a Caixa prioriza o financiamento habitacional, o crédito agrícola e a redução das desigualdades sociais. Em 2024, a Caixa financiou 406,4 mil imóveis e gerou mais de 803,9 mil empregos diretos e indiretos, além de destinar bilhões de reais a áreas sociais. A Fenae também destacou que, em 2023, as estatais brasileiras geraram R$ 197 bilhões em lucros, dos quais R$ 49 bilhões foram destinados à União.

Para a Fenae, a privatização das estatais é uma ameaça ao patrimônio público e ao desenvolvimento social, favorecendo apenas os interesses de grandes empresários. A entidade reafirma a importância de estatais fortes e sustentáveis para garantir o progresso e a inclusão social no Brasil, como ressaltou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

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