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    Esther Dweck rebate Folha e destaca o papel estratégico das estatais

    Jornal defendeu a entrega de Petrobras, Banco do Brasil e Caixa ao capital financeiro

    Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Gestão, Esther Dweck (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 – Neste domingo, a ministra da Gestão, Esther Dweck, respondeu veementemente ao editorial da Folha de S.Paulo que defendeu a privatização de três das mais importantes estatais brasileiras: Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Em uma série de publicações no X, Dweck criticou o posicionamento do jornal, sublinhando a importância estratégica dessas empresas para a economia e a soberania do país.

    "O editorial da Folha hoje desconhece o papel estratégico das estatais para a economia brasileira, incluindo setor financeiro e energético", declarou a ministra, destacando que a defesa da privatização feita pelo jornal ignora o impacto social e econômico das estatais no desenvolvimento do Brasil.

    Dweck enfatizou a relevância da Caixa Econômica Federal no financiamento habitacional, afirmando que "dois em cada três reais usados em crédito habitacional no Brasil, para todas as faixas de renda, vêm da Caixa Econômica Federal." Além disso, ela lembrou que o Banco do Brasil desempenha um papel vital no agronegócio e na agricultura familiar: "O Banco do Brasil é responsável por grande parte dos empréstimos que movem o agronegócio e a agricultura familiar no Brasil. Ambos bancos apresentaram resultados sólidos em seus balanços recentes."

    A ministra também ressaltou o papel crucial da Petrobras na segurança energética do país, afirmando que a empresa "ampliou em 2023 a sua produção e segue com solidez financeira mesmo com as oscilações do mercado internacional." Dweck ainda destacou a importância da estatal na transição energética: "Além de seguir garantindo autossuficiência brasileira em petróleo, sua capacidade de investimento e desenvolvimento tecnológico é fundamental para o Brasil ocupar um papel de vanguarda na transição mundial para a energia limpa."

    Respondendo ao argumento de que as estatais poderiam funcionar melhor sob controle privado, Dweck lembrou que "Banco do Brasil e Petrobras já são empresas de capital aberto. Ambas seguem regras de transparência e gestão para participação na Bolsa de Valores." Ela sublinhou que as empresas públicas existem para implementar uma estratégia de desenvolvimento inclusivo e sustentável, afirmando que "as empresas públicas existem porque fazem parte de uma estratégia responsável de desenvolvimento inclusivo, sustentável e de longo prazo. É assim no Brasil e em economias como as da OCDE."

    Finalizando suas declarações, Esther Dweck reiterou o compromisso do governo Lula em fortalecer as estatais: "No governo Lula, seguiremos trabalhando para fortalecer e modernizar as estatais e seus mecanismos de governança para que contribuam cada vez mais para a reconstrução do Brasil."

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