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    Fepal sobre ataques em Rafah: 'Israel dá uma sentença de morte aos palestinos'

    Forças israelenses tentam bloquear ajuda humanitária na cidade ao Sul da Faixa de Gaza. A federação também chamou de "gangue" os senadores dos EUA que ameaçaram o TPI

    Faixa de Gaza (mais destaque), cidade de Rafah (círculo), e as bandeiras da Palestina (colorida) e de Israel (azul e branco) (Foto: Reuters I Reprodução I Hatem Khaled / Reuters)

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    247 - A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) repudiou os ataques das forças de Israel em Rafah, cidade ao Sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito. "Sentença de morte para 2,3 milhões de palestinos: 'israel' ocupa a travessia de Rafah e ordena que agências humanitárias se retirem da região", escreveu a federação em uma de suas redes sociais.

    "O fluxo de ajuda humanitária está suspenso, ninguém mais pode ser evacuado de Gaza e o principal hospital de Rafah está fora de serviço", acrescentou. Apenas na cidade palestina, cerca de 1 milhão de pessoas desalojadas estão abrigadas, de acordo com informações divulgadas pela Reuters. 

    A entidade também chamou de "gangue" o grupo de 12 senadores dos Estados Unidos que ameaçaram o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, em caso de mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. "Lobby sionista", criticou a Fepal. 

    Cerca de 35 mil palestinos morreram vítimas das forças israelenses desde o dia 7 de outubro do ano passado. O grupo Hamas, da Faixa de Gaza, afirmou que as negociações no Egito para uma possível trégua vão ser "a última oportunidade para [o primeiro-ministro israelense Benjamin] Netanyahu e para as famílias dos reféns verem seus filhos novamente".

    O primeiro-ministro disse nesta terça-feira que a proposta de trégua do grupo islâmico palestino não atende a exigências essenciais de Israel. Netanyahu disse também que a pressão militar continua sendo necessária para resgatar os reféns mantidos em Gaza.

    Autoridades da África do Sul denunciaram Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. A CIJ apenas recomendou que as forças israelenses parassem com o massacre. Os bombardeios continuaram. Autoridades políticas, estudantes e ativistas de outros países aumentam a pressão para um mandado de prisão contra Netanyahu. 

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