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Forças Armadas vão colaborar com nova Comissão de Mortos e Desaparecidos, afirma José Múcio

Volta da comissão é vista como uma questão humanitária pelo Comando do Exército

José Múcio Monteiro | Manifestação no Rio de Janeiro em 1968 (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil | Arquivo Nacional, Correio da Manhã)

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247 - O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que as Forças Armadas estão prontas para colaborar na Comissão de Mortos e Desaparecidos da ditadura militar, recriada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (4). "Não foi uma surpresa para nós, já estávamos esperando e estamos prontos para colaborar na retomada dos trabalhos da comissão", disse o ministro ao G1.

Múcio aponta que a volta da comissão é uma questão humanitária e que o Ministério da Defesa se solidariza com os familiares que buscam informações sobre mortes e desaparecimentos de seus entes. A posição do ministro é compartilhada pelo Comando do Exército, que acredita que a iniciativa pode trazer paz e tranquilidade às famílias, informa um assessor do comandante Tomás Paiva.

A criação da comissão foi uma determinação das disposições transitórias da Constituição de 1988 para esclarecer violações e responsabilizar o Estado brasileiro pelos crimes. O objetivo é encontrar os restos mortais de desaparecidos e buscar a reparação financeira aos familiares.

No entanto, a comissão foi extinta durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e teve sua recriação defendida desde a posse de Lula. Com o clima de harmonia entre o Planalto e as Forças Armadas, o presidente decidiu recriar a iniciativa.

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