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Comandante do Exército, Tomás Paiva defende reinstalação da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos

"Vai ser reativada", disse o militar

Tomás Paiva (Foto: Divulgação/Exército)

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247 - O comandante geral do Exército, Tomás Ribeiro Paiva, defendeu a reinstalação da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos do regime militar (1964-1985). A Lei foi suspensa no governo Jair Bolsonaro (2019-2023). A entrevista do comandante foi concedida ao jornal O Estado de S.Paulo.

"Vai ser reativada. As pessoas perderam gente. Eles teriam o direito de saber o paradeiro. Enquanto a pessoa estiver desaparecida, é humanitário a gente ter a possibilidade de saber o que aconteceu. Isso tem que ser entendido como uma questão humanitária. Eu só fico preocupado de, com o tempo, as expectativas serem frustradas".

Questionado se os militares vão reclamar de uma possível reinstalação da comissão, o comandante afirmou ser "um direito das pessoas de saber o que aconteceu com seus parentes". "Mesmo reclamando, é o correto".

O militar comentou sobre um possível apoio do Exército nos trabalhos da comissão. "O Exército sempre ajudou. Houve várias expedições, pesquisas. Grupo de Trabalho Araguaia, por exemplo. Fico chateado é que às vezes as pessoas não conseguem entender as expectativas. Passado tanto tempo, a gente não consegue encontrar o que aconteceu. Mas eu reitero: enquanto tiver as pessoas que tiveram perdas, eu acho que isso é humanitário. Isto está pacificado nesse aspecto para nós".

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