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Fufuca diz que governo e Câmara vão se unir para indicar sucessor de Lira

“Acho que o candidato de um vai ser do outro”, disse o ministro do Esporte

André Fufuca (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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247 - O ministro do Esporte, André Fufuca (PP), disse em entrevista ao jornal O Globo que haverá um consenso entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Câmara dos Deputados para a indicação do sucessor de Arthur Lira na presidência da Casa. “Governo e o Legislativo vão se unir em relação a apoiar apenas um nome. Não vejo clima nem porque esse tipo de cisão na relação entre os dois. Acho que o candidato de um vai ser do outro”, disse.

Fufuca também foi questionado sobre a dificuldade do seu partido, o PP, em entregar votos favoráveis ao governo. Quando foi nomeado para o Ministério dos Esportes, ele esperava entregar até 80% dos votos da bancada da sigla, o que acabou não se confirmando, principalmente em votações das chamadas pautas de costumes.  “Na pauta de costume, qualquer governo vai ter dificuldade. Se tiver um governo com 99% de aprovação, vai ter dificuldade em pauta de costume. Não dá para avaliar uma base política, consolidada no Congresso, em cima de pauta de costume”, afirmou.

O ministro também disse que votará em Lula nas eleições de 2026 independentemente da posição do PP. O presidente nacional do partido, Ciro Nogueira, é um crítico do governo e é próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “O meu apoio em 2026 será ao presidente Lula. Já falei várias vezes. O partido tem seu posicionamento, e eu tenho o meu posicionamento pessoal, que é de apoio ao presidente Lula. Eu vou votarei no presidente Lula. A não ser que ele não queira meu voto”, esclareceu.

André Fufuca também comentou sobre questões relacionadas ao Ministério do Esporte e falou sobre as suas expectativas em relação às Olimpíadas de 2024. “Em 2004, em Atenas, o Brasil conseguiu 10 medalhas, e só tinha dois anos de Bolsa Atleta. Na época, em torno de 1 mil beneficiados. Hoje estamos com mais de 9 mil beneficiados. Em Tóquio, o Brasil já teve 21 medalhas. Acredito que o Brasil vai conseguir bater o recorde agora em Paris. Acho que vamos chegar a 25 medalhas, e tenho certeza que o Brasil vai ficar entre os cinco no Paraolímpico”, projetou.

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