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    FUP avalia que retomada da produção de fertilizantes pela Petrobras na Bahia e em Sergipe é “avanço estratégico para o Brasil”

    A entidade acredita que as fábricas da Petrobrás na Bahia e em Sergipe voltarão a operar ainda em 2025, gerando milhares de empregos

    (Foto: FUP)
    Otávio Rosso avatar
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    247 - A retomada da produção de fertilizantes pela Petrobras nas fábricas de Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE) ainda em 2025 é vista como um avanço estratégico para o Brasil, avalia a Federação única dos Petroleiros (FUP). Segundo o coordenador-geral da FUP, Deyvid Barcelar, a reintegração das fábricas depende apenas da aprovação da diretoria da estatal.

    “A reintegração das Fafens ao sistema Petrobras depende somente da aprovação da diretoria executiva da Petrobrás e, claro, da atenção contínua dos trabalhadores, para assegurar que ninguém seja deixado para trás nesse processo de reconstrução”, defendeu.

    De acordo com as estimativas da FUP, a retomada da produção nas quatro unidades de fertilizantes – Fafen-BA, Fafen-SE, ANSA-PR e Fafen-MS – pode gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos, contribuindo para o desenvolvimento econômico local e nacional. Bacelar destacou que a medida marca o retorno da Petrobrás como protagonista no desenvolvimento do setor de fertilizantes e na execução do Plano Nacional de Fertilizantes. “Essa retomada marca a retomada do papel da Petrobras como motor do desenvolvimento e protagonista do Plano Nacional de Fertilizantes”, declarou.

    No entanto, Bacelar também alertou para um desafio estrutural relacionado à falta de mão de obra qualificada na Petrobras, consequência dos planos de demissão voluntária dos últimos anos. O dirigente da FUP explicou que o desmantelamento do setor de fertilizantes no governo anterior deixou sequelas profundas, como a realocação forçada de muitos trabalhadores e a perda de conhecimento técnico essencial.

     “Este vazio estrutural evidencia a complexidade e a urgência do desafio à nossa frente. O setor de fertilizantes foi drasticamente desmantelado no último governo, deixando sequelas profundas nos trabalhadores, muitos dos quais foram realocados para diferentes regiões do país. Alguns desses trabalhadores carregam traumas irreversíveis”, lembrou Bacelar.

    Em relação às fábricas de Camaçari e Laranjeiras, Bacelar defendeu a reintegração das unidades à Petrobras e a suspensão do contrato de arrendamento com a Unigel, empresa que assumiu a operação das fábricas em 2019. Ele destacou que, se retomadas sob a gestão da Petrobras, as fábricas poderão gerar produtos essenciais para o Brasil, como amônia, ureia e gás carbônico, contribuindo para a autonomia nacional no setor.

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